Onde se compara Trump com Calígula, e Calígula perde – A minha crónica de hoje no Público.
Onde se compara Trump com Calígula, e Calígula perde – A minha crónica de hoje no Público.
“No mundo das crónicas, uma pessoa lá tem de se habituar a que de vez em quando sejam distorcidas as suas palavras. Agora substituírem uma palavra por outra e atacarem-me por aquela que escolhi não usar é que confesso nunca ter visto.” Uma crónica sobre uma coisa estranha que me aconteceu ontem, para ler no Público de hoje.
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|Do arquivo Público 24.11.2017| Um dia encontrei esperando por mim um envelope num local onde eu iria ter uma reunião. Destinatário, era eu. Remetente, não constava. Lá dentro, vinha um livro: Contra a Barbárie. Autor, Klaus Mann. O apelido é conhecido: trata-se do filho do célebre escritor Thomas Mann (e sobrinho de outro romancista importante, Heinrich Mann). Klaus Mann era um jovem jornalista e escritor quando os nazis subiram ao poder na Alemanha, em 1933. Contra a Barbárie é uma recolha de escritos dispersos seus que vão desde o início dessa década até à derrota da Alemanha nazi na IIª Guerra Mundial. O que mais impressiona neste livrinho é a clareza moral da revolta de Klaus Mann, não só contra o fascismo mas também contra as ambiguidades da geração mais velha de intelectuais alemães.
O canto do cisne do falcão da austeridade – No Público de hoje . “Passos podia estar a discursar num dia 27 de novembro, mas a sua atitude mental estava no 25 de Novembro. Só que mais ninguém o acompanha: para a vastíssima maioria dos portugueses, a governação da geringonça pode ter todos os defeitos e todas as virtudes mas não se assemelha em nada a “uma maioria radical comunista”.
|Do arquivo Público 06.11.2017| Imaginemos que nasce um bebé. Como todos os que vieram antes e depois de hoje, ganha no primeiro dia “um bilhete de graça para andar no carrossel dos planetas”, como chamou uma poeta à vida na terra. Tudo o resto pode vir a ser muito diferente. Não só porque é possível que durante a sua geração o bilhete para andar no carrossel dos planetas permita, pela primeira vez, não estar sempre no mesmo planeta. Mas principalmente porque o planeta onde o bebé nasceu está a ficar cada vez mais pequeno. Quando for crescendo, o miúdo vai ter todas as ideias dos miúdos que se maravilham com coisas. Que está por detrás da porta quando não estou a olhar? O que pensa o gato? E uma das essenciais: será que do outro lado do mundo, neste preciso momento, está um menino ou uma menina a pensar na mesma coisa em que eu estou a pensar? Será que esse irmão gémeo em pensamento consegue imaginar que eu estou aqui a pensar isto, sem saber que eu existo e como me chamo? Mais tarde, o miúdo vai esquecer-se que teve esta ideia ou deixar de lhe atribuir grande importância. Sei que é assim, porque
Hoje, no Público, em “o CR7 do ano 147” escrevo sobre Caio Apuleio Diocles, conhecido por “Lamecus” por causa da cidade da sua infância, o atleta mais bem pago da Antiguidade e de sempre. Por acaso, também “português”, ou melhor, da província romana da Lusitânia. O resto a ler aqui.
“Se diminuir a taxa de desemprego ou manter uma sociedade culturalmente homogénea fizesse desaparecer as razões para alguém ser de extrema-direita, haveria sessenta polacos, e não sessenta mil, em manifestações destas. Enquanto a esquerda e a direita democráticas não perceberam que ideias se combatem com ideias, e que ideias nacionalistas, racistas e xenófobas se combatem com ideias cosmopolitas, anti-racistas e universalistas, continuaremos a procurar desculpas para não agir enquanto o perigo que já mergulhou a Europa em várias tragédias continua a crescer à frente dos nossos olhos.” O texto completo da minha crónica de hoje no Público pode ser lido aqui.
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