A crónica de hoje no Público parte de um falhanço nosso como comunidade política organizada: em 2015, uma concidadã nossa, a que deram o nome Maria, foi assassinada pelo marido mais de um mês depois de ter comunicado ao Ministério Público que estava sob ameaça de morte, sem que lhe tenha sido conferido o estatuto de vítima. Para que o combate à violência doméstica passe a ser uma prioridade a sério, com todos os meios e legislação necessários, é preciso que Maria — e, com ela, todas as vítimas de violência doméstica — seja lembrada no Parlamento.