Hoje, no Público, sobre como poderíamos todos aprender com o erro de Passos.
“Passos quis, na sua pressa, alegar que o estado “falhou e continua a falhar” às vítimas. Gostaria de pensar que essa conclusão fosse, no seu caso, mais do que uma frase de efeito ou uma arma de arremesso. Gostaria de pensar que essa frase fosse, no caso de Passos, o resultado de um caminho e de uma reflexão. Passos entrou na liderança do PSD defendendo um estado mínimo — inclusive com uma proposta de revisão constitucional de onde desapareceria a expressão “tendencialmente gratuita” aplicada à saúde. Como Primeiro-ministro, Passos liderou o mais radical período de diminuição das funções do estado português nas últimas décadas. A quantidade de coisas que Passos nos disse que “não são vocação do estado” encheriam uma longa lista. Espero que Passos entenda agora que a vocação do estado tem de ser mais do que aparecer quando a tragédia bate à porta.”