A minha crónica de ontem no Público. Leia o texto completo aqui.
“Ninguém pode ter a certeza, nem sequer seguir a história até ao fim, nem talvez lembrar-se dela durante muito tempo. Se há efeito que Trump tem é o equivalente a uma doença na memória coletiva. Sem memória, a distinção entre verdade e mentira torna-se irrelevante. Sem memória, a democracia torna-se impossível. A certa altura, milhões de cidadãos vão ter de decidir o que fazer com as suas vidas se não quiserem viver permanentemente na cabeça de Trump. A revolta é uma possibilidade. Mas a apatia e a indiferença são probabilidades maiores.
Entretanto, diz-nos muita coisa sobre a criatura que atualmente têm o dedo no botão do maior arsenal nuclear do mundo que as nossas melhores esperanças sobre ele possam ser apenas que ele seja muito venal, muito corrupto, muito incompetente, muitíssimo vaidoso — e não mais do que isso.”