Lamento: 2016 foi mau e 2017 vai ser a continuação. Mas se a pergunta for “há razões de esperança?”, eis uma tentativa de resposta: em nenhuma democracia consolidada há maiorias a favor do nacional-populismo, os jovens são esmagadoramente contra o fechamento do mundo e das fronteiras, a problemática UE tem mais potencial de progresso do que a Rússia, a Turquia ou os EUA trumpistas e há ideias de liberdade, democracia, cosmopolitismo e ecologia para o nosso tempo. Há um grande problema: falta dar representação política e encontrar intérpretes para esta cultura que é ainda maioritária — e que provavelmente será mais maioritária ainda nos próximos anos, com a chegada de um eleitorado mais jovem — mas às razões para esperança deverão seguir-se as razões para a ação.
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