A minha crónica de ontem no Público é sobre a cada vez menor relevância da ONU — e como contrariar essa tendência.
“Nos anos sessenta, a humanidade confrontou-se com perguntas novas. Como por exemplo: o que fazer quando um astronauta cai do espaço num país que não é o seu?
O lugar óbvio para lhes dar resposta era a Organização das Nações Unidas. Durante anos, uma comissão especializada da ONU foi avaliando este e outros casos até chegar ao Tratado sobre o Espaço Exterior, “incluindo a Lua e outros Corpos Celestiais”. E chegou no tempo certo: no dia em que foi assinado, 27 de janeiro de 1967, ocorreu um acidente na Apolo I em que pela primeira vez morreram três astronautas.
Em terra, a missão mais complicada era a descolonização. De cada vez que um país africano se tornava independente, muitas vezes com apoio norte-americano, dava-se um ricochete: os movimentos negros insistiam com os seus camaradas nos novos países para que estes denunciassem na ONU o estado das questões raciais nos EUA. Malcolm X usou essa tática. Martin Luther King discursou em frente ao seu edifício em Nova Iorque para pressionar o governo do seu país perante as consciências do mundo.
Em resumo: a ONU já foi, em tempos, o parlamento do mundo. E hoje não tem a mesma relevância.”
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