A minha proposta é que Portugal tome uma decisão semelhante, e inédita na UE, e passe a eleger o seu chefe de REPER (ou uma equipa de conselheiros que seriam os nossos “senadores” no Conselho Europeu).
De cinco em cinco anos, os portugueses votam como os outros europeus para eleger os seus deputados no Parlamento Europeu. São agora 22 eleitos e é possível que muitos cidadãos saibam o nome de pelo menos dois ou três dos seus “eurodeputados”. Sou capaz de arriscar, porém, que mais de 99% dos portugueses desconhece o nome do chefe da missão portuguesa no Conselho Europeu, ao qual compete a representação de Portugal e do qual se poderia argumentar que tem mais poder do que os 22 eurodeputados portugueses juntos. No fim desta crónica dir-vos-ei o nome. Mas antes, um pouco de história.
Até poucos anos antes de Portugal entrar na então CEE, não passava pela cabeça de nenhum governo aceitar que os deputados ao Parlamento Europeu fossem eleitos. Esse ato para nós hoje tão natural foi durante décadas apenas o sonho de um italiano chamado Altiero Spinelli, preso durante o fascismo por fazer parte do Partido Comunista Italiano (PCI), depois expulso do PCI enquanto ainda estava na prisão, e a partir do fim da guerra um dos grandes lutadores por uma “Europa Unida e Livre”, título do manifesto que então escreveu com um amigo. Só em 1979 se votou para o Parlamento Europeu e o próprio Spinelli foi eleito como independente pelo PCI (que demorara mais de trinta anos a chegar às ideias do seu ex-militante). Até então, contudo, os deputados europeus eram simplesmente nomeados. E as pessoas — excluindo sonhadores como Spinelli — não imaginavam que pudessem existir parlamentos eleitos por cidadãos de vários estados.
No Parlamento Europeu os países com grandes populações têm muitos deputados e os países pequenos poucos. É natural que assim seja. Mas esta distorção deveria ser compensada por um Senado onde todos os países tivessem a mesma representação.
Na Europa, isso não acontece, porque a União não tem um Senado. Em vez disso, tem um Conselho, onde estão os governos, mas onde cada missão nacional, chamada “Representação Permanente” (REPER) é em geral dirigida por um burocrata ou diplomata de carreira.
Nos EUA, os senadores também não foram eleitos pelos cidadãos durante mais de um século de história. Eram nomeados pelos congressos estaduais; na prática, eram designados pelos Governadores dos estados, havendo suspeitas de que houvesse lugares no Senado “vendidos”. Até que em 1913 um estado pouco importante chamado Oregon, mas onde o movimento progressista era forte, decidiu que os seus senadores passariam a ser eleitos. Em três anos, tantos estados tinham seguido o mesmo exemplo que a constituição dos EUA acabou por ser emendada para consagrar a eleição de senadores.
A minha proposta é que Portugal tome uma decisão semelhante, e inédita na UE, e passe a eleger o seu chefe de REPER (ou uma equipa de conselheiros que seriam os nossos “senadores” no Conselho Europeu): essa eleição seria uma excelente ocasião para discutir a nossa estratégia europeia, e para fazer perguntas aos candidatos sobre alterações aos tratados, convocação de uma Convenção Europeia, prioridades eurolegislativas, transparência das reuniões, cooperação com os governos, etc.
O embaixador Domingos Fezas Vital, que substituiu recentemente na REPER o embaixador Manuel Lobo Antunes, ambos excelentes diplomatas, seria um dia substituído através do método eleitoral. O Conselho é atualmente uma câmara legislativa, e em democracia os legisladores devem ser eleitos. Seria dado um passo para transformar o Conselho num Senado, o que só favoreceria os estados mais pequenos. E o que é melhor: ninguém nos pode impedir de o fazer.
27 thoughts to “Uma refundação democrática? (3)”
Ninguém nos pode impedir de o fazer? Óptimo. Então vamos fazê-lo. Por onde se começa?
Que tal colocar este texto no http://www.peticaopublica.com/ e começar a aceitar assinaturas? Parece-me uma excelente ideia, e o trabalho principal — explicar a motivação da petição e justificá-la logicamente — já esta feito pelo Rui.
Gostava de dar os parabéns ao Rui Tavares porque é, no meu entender, brilhante nas suas opiniões e na forma como as expõe. Concordo, uma vez mais, com ele e espero sinceramente que esta ideia tenha ecos neste Portugal adormecido. Que avance a petição por favor!
Tenho uma duvida que pode mostrar alguma ignorância mas é honesta.
As eleições trazem vantagens que escuso de enumerar mas também submetem o cargo à necessidade de demagogia e intrigas, e portanto deve-se um balanço pragmático. Temos sido mal representados? O cargo tem cor politica? Temos competência para votar? Sabendo que a democracia é vital mas que desta democracia também fazem parte as nomeações, quais são os prós e contras?
José, as pessoas, como diz o Rui, até são excelentes diplomatas. Mas não nos representam, nem bem nem mal. «No Taxation without Representation» foi a primeira reivindicação da Revolução Americana. Através da Troika, a União Europeia aplica-nos reduções de rendimento que constituem, para todos os efeitos práticos, impostos, e isto sem que estejamos adequadamente representados.
Para um país pequeno, os prós de um Senado (que é o que o Conselho Europeu passaria a ser se os seus membros fossem eleitos) são superiores aos contras. Enquanto no Parlamento Europeu a nossa representação é muito inferior às dos grandes países, num Senado seria igual às dos outros. E a beleza da coisa é que não precisamos da autorização de ninguém: basta declararmos unilateralmente que os nossos próximos representantes nesse órgão deixarão de ser nomeados pelo governo e passarão a ser eleitos pelo povo. Aos outros países da UE não restaria outra alternativa senão fazer o mesmo, se quisessem; e todos acabariam por querer, para evitar comparações desfavoráveis em matéria de legitimidade.
A proposta do Rui Tavares não é «a» solução para o défice democrático da União Europeia, mas seria um passo enorme na direcção certa.
Em Portugal quem paga as taxas nunca foi representado, daí a patuleia que se seguiu à maria do fontanário, o poviléu nunca gostou que tomassem decisões por ele que implicassem mais fome e menos direitos, nomeadamente apodrecer no meio do adro da igreja.
O pessoal culto sempre desprezou os brutos agricultores que os alimentavam e é assis fernando há séculos
Os eurrodeputados sempre foram vistos como tachistas de luxo pelos taxistas…um representante que não consegue que os representados tenham empatia pelo ditto cujo são uns sarmentos fracos que qualquer granizada quebra
para refundar a vinha da democracia precisa-se de aramá-la bem
as pessoas votam em grémios e em clubes
ocasionalmente podem votar em patetas alegres individuais
mas no putocalé conservador laico ou beato a tradição tem muita forza…desentope ralos e limpa fogões…é ligeiramente venenoso
agente entrega putocale à gestão de condomínios eurrop eia se a cee nos pagar as reformas…
«Aramar a vinha» é uma boa metáfora para a proposta do Rui.
O embaixador Domingos Fezas Vital…provavelmente é vital e fez as…mas as quê e em que domingos? parece-me um gaijo que só me representou ao fim de semana e em quê…leva mais padaria e bolachas portuguesas prá alemanha e deixanhos aqui as pizzas doctor oeckter? que substituiu recentemente na REPER (o qué que raio a reaper faz? ajunta os mortos no dia do juizo final ou intermédio?
o embaixador Manuel Lobo Antunes, ambos excelentes diplomatas….e provavelmente geniais e canhotos como os outros Lobos Antunes
ou grandes amigos do povo mercúrio free como os Castros Caldas fizeram uma obra imensa e alevantaram o nome de putocalé
é pena cagente não saiba o que eles fizeram por nós pra lhes mandarmos uma cestinha no natal
como faziam os lavradores e os mecânicos ao senhor doutor ou ao senhor regedor
tão bom homem o senhor doutor fez as termas sabe…
e qué que ganhou com isse
ora mê senhor já nã travalho nos campos no inverno
lavo as cuecas dos hóspedes na água quentinha
é pena é ter artrite …
é pena sermos aves depenadas…mas bem representadas
representadas em quê?
pois isso nã interessa ó gente adesconfiada
os senhores embaixadores é que sabem no que vos hão-de arrepresentar
agente nã ispilica puque boçês nã percebiam a nossa arrepresentação
é muito técnico …e é em franco-inglês comme la entente
îndemn la absenta…
Não sei porquê mas a revolução permanente era mais fish.
As propostas do Rui têm cabimento mas não vão acontecer….como o Rui melhor que nós sabe!!
E . Hoje. Já não entendo o que alguns dizem que estando “dentro” podem mudar, por dentro.
O Rui está por dentro há muito tempo. Tem excelentes ideias, não é unioco….e tudo fica na mesma…logo….sem nada partir, tudo tem que ser feito de novo.
Começar amanha por reduzir todos os salarios de todos, todos que funcionam em torna de todas as organizaçoes da UE, em 40%.
Reduzir veiculos em 50%. Despesas de viagens em 60%.
Etc……..talvez, aqui algo melhorasse!!!!!
foi há uma vintena de anos quando a interneta era só uma brincadeira inter-unives ou cousa assis e os macintosh custavam uns cento e tal contos
era para ter um encontro em 3ºgrau com um sargentola adido à emvaixada
(num daqueles países todos posh quinté têm militares adidos ó pessoal diplomata) mas adevido ós ter chateado com telefonemas e faxes ou fuchkses o secretário da embaixada ou o primo de alguém lá enviou um tipo de 30 e tal anos que me informou que tinha sido o melhor do seu curso e podia ter ido para onde quisesse (e aparentemente nã queria ir à bardamerda nem à merdaleja nem falar com gaijos bestidos de fato-macaco azuli)
Esse portento da diplomacia portuguesa que adevia ser de uma longa linha de diplomatas e não um eça de queiroz ou uma florbela queiroz a quem se arranja um lugarzinho
aexplicou-me que 30 mil contos era o que se gastava para dar de comer aos cães ou meter uma palavra para um filme português passar às 3 da matina na BBC 2 ou na RTL ou na France etc
ou para um camarote com hotel pago para um dos nossos portentos culturais
por isso que não os andasse a chatear com um contratozinho para 30 mil contos em canos de esgoto com design (para efluentes industriais ou outra merda qualquer) que 30 mil contos era uma rotunda ou uma estatuária qualquer do 28 de maio ao 25 de abril
ou a calçada de uma junta
as embaixadas servem para promover os interesses superiores da nação e não para encanarem interesses menores…
lá teve o gebo de ir a uma embaixada daquelas das repúblicas das bananas que além de arranjar uns modelos à escala 1/20 das cerâmicas para ratos e outros legumes apenas 3 dias após inda arranjar um fascista (acho quera uma ditadura ou dentadura a tal das bananas naquele tempo) com anel de (ao estylo de..) brasileiro..no dedo e com uma data de y’s e zê’s nos nomes
que se ofereceu para pagar uma almoçarada por mó de sabe-se lá o quê
Portanto ó camarada das couves sub-desenvolvidas sempre que ouço falar de um con selhero que fez muito pela nação
e inda por cima tem nome de eça de queiroz…ou doutro portento qualquer ê penso naquele fascista ou nacional-socialista que me arranjou umas dezenas de metros de cerâmica abaixo do preço proposto
com acabamentos extra e uma almoçarada numa tasca (apesar de se tivesse ele escolhido era num sítio melhorzinho…mas ê tinha trabalhado lá no sítio posh e nã lavava as mãos pelo que….)
resumindo: espero que esses leais conselheiros da sua escolha sejam ao menos dos sofríveis dentro das excelentes almas do corpo diplomático com quem ocasionalmente passei ó de longe ao longo da vida
e espero que em 20 anos de serviço à nação desnacionalizada
tenham melhorado no serviço às cerâmicas subterrâneas e afins
é que com a crise das retretes de construção civil
davam um jeitão agora
Nã os podíamos sortear como no eurromilhões?
Ou fazer um concurso de talentos estylo cornélia?
ou ídolos ou outra dessas cousas que são serviço púbico na rtp?
agente agradecia que os portentos acon selhssem qwelqwe chose de jeito…
não é pelo o que o pessoal con sular ganha ou da qualidade perorarita ou de escrivência in claras linhas…é o que eles dão que uma busca à interneta não dê hoje…
Precision Ceramics and Industrial Ceramics
Ceramic Substrates and Components Ltd was formed in 1968 to satisfy the growing market for Technical Ceramics, Precision Ceramics, Industrial Ceramics and other advanced ceramic materials such as Shapal….uma shapada era o que muitos mereciam…
we are hommes de boa bontade e bons kustumes e nã de curtumes
um bom côn sul ou sud é o que limpa uns milhões à igreja brasuca
isse é qué um descendente dos vascos que gamas a all buquerques ao estylo all capo de tutti capo’s
gente dessa é quera boa no serviço diplomático
quem é que foi dos melhores conselheiros do Roosevelt?
o padre dos kennedy Joseph I um notável especulador e outras cousas..
vale e azevedo para chefe da REPER ou da REFER tante nos faz
ó menos nã nos desilude e quien sabe…
“em democracia os legisladores devem ser eleitos.” Falta acrescentar “livremente”.
Um sistema em que os cidadãos não se podem candidatar a deputados, se o desejarem e, quando vão votar, apenas têm a “imensa liberdade” de escolher uma de meia dúzia de listas (com ordem fixa!) feitas ditatorialmente por outras tantas pessoas, é ditadura em qualquer parte do mundo.
Vivi boa parte da minha vida na outra ditadura, que sempre combati. Mas nunca a outra ditadura afundou Portugal como esta o fez, delapidou os bens do estado e do país de forma tão escandalosa, nem causou à grande maioria dos portugueses o brutal corte no seu nível de vida que a actual ditadura causou, ao mesmo tempo que enriqueceu desmesuradamente um grupo de amigos pobres e outros que já eram bastante ricos.
Como nesta ditadura são piores muitos dos males da anterior e apenas há mais alguma liberdade de expressão (se eu aparecer a defender um regime fascista – que não foi tão mau como o comunista ou o nazi – sou preso e condenado, como manda a desgraçada Constituição), é que eu digo que, não podendo ter democracia, antes a outra. E esta liberdade de expressão, no sistema blindado como está, apenas serve para as pessoas irem para casa satisfeitíssimas porque protestaram, sem verem que do protesto nada resultou. Já se viu algum Centro de Saúde ser reaberto por motivo dos protestos? Lembro que a liberdade de expressão é inerente a um sistema democrático, mas nem é sinónimo de democracia nem a mais importante, que é o que diz Rui Tavares “em democracia os legisladores devem ser eleitos”, acrescentando “livremente”.
Substituíram a anterior ditadura por uma ditadura partidocrática, mais feroz, incompetente e corrupta que a outra. O final do artigo “Partidofobia e partidocratite”, que publiquei no Expresso em 1979 (já lá vão mais de trinta anos) diz o seguinte:
“Da vivência destes 5 anos parece podermos dizer que, partidos como congregações de cidadãos com o mesmo credo político, sim! Partidos como órgãos de poder paralelo, não! E partidos como órgãos de poder ditatorial. três vezes não!!”
Na minha opinião, como o mal está todo na Constituição e na forma de eleger os deputados e o chefe do governo, há que a alterar e do que propus em 2002 respigo:
“Artigo 149º
Alterar para:
Os Deputados são eleitos por círculos eleitorais uninominais, constituídos por um conjunto de freguesias adjacentes, somando um total de (40.000 a 50.000 ?) eleitores ou, no caso de haver freguesias com mais do que esse número de eleitores, por bairros adjacentes, de forma a situarem-se dentro daqueles limites.
Artigo 151º
1 – Alterar para:
As candidaturas serão apresentadas, nos termos da lei, por um grupo de não menos de X nem mais de Y eleitores do respectivo círculo eleitoral.
Definir os números X e Y. Pode considerar-se como referência a eleição para o cargo de Presidente da República, em que a proporção é de, aproximadamente, um a dois por cada mil eleitores. Para um círculo de 40.000 eleitores teríamos 40 a 80 proponentes, que parece ser número aceitável.
2 – Suprimir”
Com os meus cumprimentos.
Miguel Mota
Olha o Miguel Mota, já deslargou o lugar vitalício na Universidade, o Manel já tem Cáthedra?
Obrigado por toda a colchicina que inalei na estação de melhoramento de plantas ó Miguel Mota..senhor Doutor Professor
Serviu mesmo muito para o melhoramento das espécies agro-cultivadas a fundo perdido.
E eles lá vão
Essas gentes boas
De olhar loução
Nadas in Lesboas
Cheios de diplomas
Eles casam todos
Lobos entre Lobos
Que não fazem somas
Eles são serenos
Os lobos sem freio
Picolos e morenos
Fazem sem receio
Festas Maravilhas
que Alumiam estrellas
e filhos e filhas
que são elles e ellas
é o faduncho nazionalle
O Ário Lobo já quinou ou tá da idade de nosso Soares?
Eram da mesma idade não eram?
Bocemecê era ligeiramente mais velho?
90 anos este ano nã é
o D.Galvão de Melo e Motta
já que penso nisso o manel deve já ter quase 58 né?
e a afundação agronómica de oeiras…que saudades…
de christo e de deus
a etherna herança
legai aos ateus
réstia de esperança
e que a voz não trema
no artigo novo (149º ou 1599º alínea dê)
e a raiva do poema
engane o povo
(a 50 mil por con celhia ou 60 miglia mille tante nos fax…
Mercês mê senhore mercês …
o funeral do mariano feyo e do henrique barros ainda foram cousas grandes é pena que as crises afectem as partidas seguintes
as perdas irreparáveis à tessitura nazionalle annalles de hortykultur
dos elles e elles que fizeram a transição de regime
só sobra 1 milhão e tal acima dos 74
ou 900 e tal mil acima dos 75…
a maralha mais nova que vos substituiu
é um perfeito exemplo de recapitulação da ontogenia
ontogenia recapitula a filogenia mesmo….
P.S: além da colchicina os radioisótopos tamém foram baris…
a bem da agricultura nazionalle colaborador nºxxy
o trigo mais mouro que saladino adevia-se dar bem com o novo clima…
aqueles 600 mil para os campos de trigo duro…deram um jeitão às fábricas de esparguete nacional
o que é nazionalle é bom
infelizmente eram tão boas que fecharam todas
inveja das que eram más provavelmente
eles e elles que nos dão tanto messias das palavras….
o ribeiro telles inda andava na carreira 45 e 44 e no 1 no início da década
com a crise desapareceu da circulação dos transportes púbicos
passou-se pró taxismo privée?
Agente perguntA Ó CORNUCÓPIA de Idei-as
mas eles e elles nunca arrespondem
não é dos d’eles e d’elles quem quer
só quem pode…
mercê mê signorre e amo eiródeputade esquivo a bien da nação da afundação
vamos pró fundo mas vamos cantando e rindo…
somos pequenos lusitos…mas já firmes e leais
amamos e respeitamos nossos mestres nossos pais (da Demo ou da Auto
que o Kratos é sempre egual)
de la liturgie de la haine par sa trés grande richesse poétique (si puteţi exporta puteţi şterge memorării mea…meum?)
Dé Domhnaigh, Iúil 29, 2012
NOS CAMPOS PEQUENOS, OS HOMENS MORENOS, NAVEGAM NAVEGAM À VISTA E SEGUINDO EM FRENTE RASGAM TODA A GENTE EM SALTOS MORTAES D’ARTHISTA
cornu cópias de uthopias que já num phiam mais né
piar é feyo
e parece mal
só os bufos phiam…sunt phios vossa eurideputidade….sunt pio’s modelo VIº
mas apertA mais depressa sem a gravata
como é bom de ver…
a morthe apertha o nó da gravatha é do Alethria…um deles
commo o excelentíssimo e extra-ordinário Reithor do Fungagá da Bicharada
é abysmal como a terra natal tão pobre e cheio de solos estéreis
con seguem crear tal fauna d’eles e d’elles
de vidas extra-ordinn’árias
e tão longas
felizmente os universitários e os chefes do estado do campo mayor
só se arreformam aos 68 e aos 70
olha se se arreformassem aos 55 como os da TAP
ou passassem para a reserva aos…para serem pilotos noutro lado
Galvões com Brasões de Conde’s-2Barões-1
os que vunt moriture morituri in turim ou no trentino te salutamus
ó vós que soys eles (e elles)
mercê mê signorre e amo eiródeputade esquivo a bien da nação da afundação
vamos pró fundo mas vamos cantando e rindo…
somos pequenos lusitos…mas já firmes e leais
amamos e respeitamos nossos mestres nossos pais (da Demo ou da Auto
que o Kratos é sempre egual)
a acumulação máxima das reformas anda agora em quanto?
é uma daquelas dúvidas inexistenciais
e em escudos de 1981…com as reformas em congelação permanente
ou in salthos ou passos d’anão ou d’anona A.squamosa
o trigo mais mouro que saladino nã era in con’s titucio annale
um dos grandes lutadores por uma “Europa Unida e Livre”, título do manifesto que então escreveu com um amigo
é queu tenho cá um medo dos lutadores por paese unido e libero
e dos amigos et ami’s e kingsley amis e amais d’elles e d’eles
Par ma foi que Jean Bedel Bokassa era um lutador pela demo
mas quando acabou de jogar a demo
arreparou que a cadeira da demo era dura
e que precesava de muttos amis para ter uma mais mole
uma ditta mole cum canibalismo para reduzir as importações…
e com muittos e bons artigos e alíneas…
bolas um eurrodeputé qu’acreditha em contos da carochinha é nice
vota em mim qu’eu boto em ti
Poderia comentar as palavras que, presumo, pretendem ser chocarreiras, embora não passem dum amontoado de coisas vagas. Mas para isso era preciso que quem as escreveu se identificasse pois quem não é capaz de assumir os seus actos não merece consideração.
Miguel Mota
Ó senhor professor doutor honoris, não se amofine, por quem é, apenas constato que os que viveram no XXºséculo, incluso o moço eurodeputado nomine Ruy, não compreendem as alterações profundas que estas décadas do XXIº vão trazer.
O que não é nada de especial, uma vez que as precedências do XXºséculo, ancoram as vidas dos aí nascidos, à ilusão de que o estado do XXIº apenas necessitará de uma demão na estrutura política e todas as outras reformas que não se fizeram em décadas e que também não se farão até à bancarrota total, ou perto dela, magicamente surgirão dos vossos arrazoados, propostos por milhares de outros, inclusive gente de outras cores mais diversas.
Assumir actos é cousa que não posso, pois que eu saiba não actuei de modo nenhum, nem tenho pontaria para atirar em Sidónios, nem tenho fé em que a destruição de personificações do mal, conduzem a ascensão automática ao céu.
Chocarreira intenção, não, nadinha, é tudo muito triste, agora assumir uma identidade para justificar que fui colaborador na estação, a recibos verdes é só lembrar-se de quando levava os seus alunos à estação (algures nos anos de 80 a 83 (1983))quem estava lá para andar atrás de si nos talhões, se não se lembra, como é provável, para que é que serve dizer, sou fulano de tal,contratado a termo ou recibo verde durante uns bons anos, em várias e variadas partes dos institutos e estações de tratamento de génio deste país.
Algures deve haver um microfilme da caixa de aposentações ou similar.
São cousas vagas ou vacas como o vacas de carvalho, como o equipamento que vários vendedores vendiam na miríade de instituições e casas de ciência social,desde centrifugadoras de 35000 contos que se vendiam em Évora ou Coimbra, ou mesmo no Porto, com cabeças amovíveis a 7000 contos cada(já com 15% para o vendedor) e alguém destruia por ligar sem ler as especificações.
Resumindo: todo um sisthema cheio de buracos que continua irreformável, em que a cultura não abdica de uma dezena de milhões e que um capitão de pilotos tira o peixe a meia-dúzia de desempregados.
E pensar que à beira do colapso, todo este sistema com
Vivi boa parte da minha vida na outra ditadura, que sempre combati. Mas nunca a outra ditadura afundou Portugal como esta o fez, delapidou os bens do estado e do país de forma tão escandalosa, nem causou à grande maioria dos portugueses o brutal corte no seu nível de vida que a actual ditadura causou…
se bem me lembro a manutenção de salários durante a década de 50 e 60 e o pequeno aumento que foi dado até ser comido pelo choque petrolífero de 73 e o congelamento das rendas da 1ªrepública que salazar e o outro doutor professor mantiveram
causaram maior decréscimo do nível de vida
e mais vizinhos meus a saírem de casas com renda de 400 a 600$ e irem a viver para barracas do que agora
Podia referir o desemprego maciço nos anos de 51-53 devido à falta de pescado, com fábricas conserveiras de gente que pariu 1ªs damas a meter algarvias na fome…
mas admito que na sua classe este corte de 1/7 da sua reforma de..
admito 4 a 5000x 14 em termos brutos
uma vez que presumo que se tenha reformado no início dos anos 90
e um seu colega agrónomo que veio (com uma reforma) de Luanda e com reforma posterior das águas de portugal ou da EDP e meu vizinho há uns anos ganhe isso e também tem o mesmo discurso
Achei graça, só isso.
Bolas em 1973 foram presos dois putos por matarem pombos na praça pública, não estamos nem lá perto, em termos de miséria haviam mais de 1 milhar de barracas, agora nem chegam às duzentas e são maioritariamente africanos e pessoal do leste.
Quando vi isto, lembrei-me de um indivíduo que agitava uma espécie de cruzada numa instituição que ao tempo, estava bastante politizada
com departamentos de cor contrária que se degladiavam em todas as instituições de ensino do país.
O final do artigo “Partidofobia e partidocratite”, que publiquei no Expresso em 1979 (já lá vão mais de trinta anos) diz o seguinte:
“Da vivência destes 5 anos parece podermos dizer que, partidos como congregações de cidadãos com o mesmo credo político,
Logo achei giro, que mantenha a fé passados 33 anos, que é a reforma política e não a reforma das corporações e dos grupos de interesses vários ,que trará luz
Até o Mariano Feio dizia que os partidos são apenas o reflexo de uma sociedade sectária, acho que dizia mesmo de castas, pois gostava de citar o seu livrinho e fazer analogias.
Já o seu “colega” mercês do mesmo nome, ou o Germano da Fonseca Sacarrão, gostavam mais de obrigar os bibliotecários a buscarem os seus livrinhos lá da prateleira para mostrar às visitas d’ocasião.
E se o Germano tinha muitos, o mercês de melo tinha só um na prateleira de topo, da tal bibliotheca aberta instituída pelo seu colega Ário Lobo que queria fazer um livrinho com todas as medidas agrícolas usadas desde a antiguidade, coisa que suponho nunca fez.
Portanto os homens (e mulheres) persistem nos erros e manias durante muito tempo, pois é uma maneira de sentirem que o seu con tributo os redimirá ou redimirá as gerações futuras das suas falsas memórias e da planificação a curto prazo que fizeram para todas as áreas da sociedade.
De resto é um mal europeu e os planos quinquenais desfasados da realidade também não foram melhores
O que está mal na constituição é preservar direitos a alguns e deixar viver 30% da população na esmola estatal e na subsidio-dependência durante décadas.
O facto de casas arrendadas pela classe média durante 40 ou 60 anos serem agora montes de ruínas por esse país fora diz muito de um sistema que pouco mudou em 100 anos, quando a demografia e o respeito pelos direitos dos outros se alterou radicalmente.
Hoje os romenoi limparam mais 5 casas aqui nos desertos, são de gente velha agricultores nos 70 e 80 anos, nem se queixam, tesouras de poda ou alambiques de cobre para quê, se ninguém trabalha nos campos exceto romenos e tailandesi?
O pessoal nem se queixa à GNR
E para que se queixariam, só dá maçadas
Logo comentar para quê, cada qual tem as suas visões do mundo.
Umas aparecem na televisão e tornam-se estoiras da estoria…
Outra caem no esquecimento até Albuquerque trazer escravos jau’s para cultivarem cereais e apanharem uva para manter 1 milhão no estupor de ser nação una.
Ou como os emigrantes da Suiça que chegaram hoje bem sabem, pagar portagens eu?
Só cá volto daqui a um ano
A vida deles está lá, isto é uma casca que se esvazia e que só sobram velhos iludidos do Restelo e desempregados de longo thermo que já nem tentam fugir, são os anos 70 ou 80 outra vez, mas agora com as saídas dos anos 90 por falta de gente moça.
É só
Assassinado:Emigrante ocasional de Agosto de 1974 a 2002…
Com 19800 dias em contínuo in torrão pátrio
Acho que podia assinar João Sem Lugar
Como Miguel Mota é apenas um nome, há muitos iguais.
Já o artigo de 79 leva a Galvão de Melo e…
Já há menos
Joões há milhões agente é simplex
Joões de geração em geração
Morremos pelas pátrias em todas as invasões e guerrinhas que a naçõ
achou por bem dar-nos
Lembrar-se de um Jão bossa senhoria?
Somos uma sociedade anónima com muitos olhos, mas que sempre achou por bem calar.
Agente sabe o nosso lugare
Perdão a vossas merecidências pela imerecida chusma de paroles deste parolo
faço vénia birtual e peço mercê….
é uma bóptima Idei-a essa de bocemecês
Um sistema democrático por norma é complacente com os burocratas e apêndices do sistema estatizado e desprezam ou alienam todos os que estão fora, quem tenha roubado ou sido criminalmente ineficaz dentro da estabilidade que o sistema promove pode fazê-lo impunemente graças à inércia do sistema bi-partidário ou hexa-partidário ou mesmo com uma chusma de independentes.
O sistema democrático seja no estado social sueco que investe no futuro, ou no état sucia all putogoês que investe no passado e nos seus direitos adquiridos, são inerentemente avessos a mudanças.
Logo o que o mais novinho cheio de Idei-as propõe, ou os outros assinam de cruz (carlova) dificilmente estenderá as reformas à base do sistema começando pelo topo, onde não há nem haverá alternativas aos 2 ou 3 partidos alternantes no poder.
Que por vezes acolhem uns alucinados independentes, ou doutras manchas partidárias mais extremistas, que propõem inanidades como derrubar a mancha de cimento que ocupou os solos do CVL (complex vulc de lesboa) e usar o entulho sabe-se lá para que fins de terraplanagem, ou um fadista que quer ser califa no lugar do calafate.
Quando um indivíduo dos guetos sucia ais da grande Lisboa ou GPorto é travado aos 14 ou 15 na escola e aos 18 no emprego púbico, por ser um criminoso de roubo formigueiro e uma fátima da falagueira de uma con celhia qualquer ou um I Sal tino das rãs das Imorais Mortaes
se passeiam impunemente frennte aos carteiristas importados pois a produção nacional amarga 6 ou 7 anos de cadeia…está tudo ditto
Arranjar uns iluminados do fadistão ou uns gaijos cheiinhos de diplomas e de prémios made in porto ou cu in bra que nem cuidar do equipamento que custou milhões e pouco uso tem (salvo raras raras raras excepções)
Substituir a meritocracia partidária pela meritocracia dos departamentos e dos institutos não a vai fazer mudar muito
Pois a maior parte da meritocracia partidária também medrou nessas cidadelas da ciência sucia all ou assuciaall de resto basta ver donde vieram muitos secretários do ambiente e do ministério da injustiça e …etc nos últimos XVIII governos
Logo é fraquinho ó cornucópia de Idei-as
ó nitrato do chile do blok da sinistra
choco do areiro jámé
de reste o blok da sinistra nárůst při cum independants dalším zvětšování energie pró change yes we can’t?
mais c’est la vie je pozvolnější buenãs sortes ó Emiliano sin poncho
Sovietes ao poder já, se faz favor menos dentadura no proletariado que anda com a dita mole, anda velhinho sô, inté o metalúrgico par lamentar jerónimo com 38 anos a malhar o aço de são bento já vai nos 60 e quê?
Felizmente não há guito para uninominalismos ou para regionalismos despesistas ao estylo madeirense e da catalayud.
Mas as utopias são pias e bentas se generuje ve ou regeneram isse…
Agora mudar estruturas? procedimentos?
Sacrifícios? Isso que os faça a empregada doméstica ou a auxiliar de limpeza.
já lá dizia o a gostinho qu’era sanctum
Os trastornos del contenido del pensa in mi entonces:
Contem I-dei-as sobrevaloradas
per exemplo los emigrantes in ferias vindos da Alemanha pensam que somos a madeira da eurropa
os que se estão a ir da venezuela pensam que somos peores que a madeira
e os que estão na terra das couves d’brux’elles e no estás no burgo
pensam que iste se resolve com eleições de gente ungida por deus e pela inter-marché ou marxe um desses deuses
daí derivam Idei-as delirantes exemplo: São agora 22 eleitos (eu nem sei quantos ée que foram na selecçõ ó meu) e é possível que muitos cidadãos (bolas tiraram a cidadania a 99% do pessoal, os velhotes que leêm o púbico na biblioteca nem sabem que és aeurroa daptado meu…sainda fosses o djaló ou o do ídolos ou o fernando mendes) saibam o nome de pelo menos dois ou três dos seus “eurodeputados” (olha eu sei um e já é um frete…há aquele careca do PSD acho que há um barbudo do CDS mas nã ponho as mãos no fogo, até porque cortei o gás para não cahir en tentações…
. Sou capaz de arriscar, porém, que mais de 99% dos portugueses desconhece o nome põe noves nisso
99,999999% eu acho que nem o relvas sabe o nome dele
que tu o saibas pá é um portento
devess ganhar o trivial pursuit lá dos aeurrodeputés no burguer
Evolução do Caso Clínico: Estável acho…se ouvires vozes nem que seija no elevador afasta-te dos ingleses ou fazem-te a folha…
Beijinhes…ou diz-se Beijingue’s?
agente nã percebe de eurrotiquetas..
e se dessem nomes dos morangos con sucre ós aeurropolitikeiros?
A refundação da Democracia
Rui Tavares, no Público, por norma escreve com frontalidade, o que muitos, também políticos dificilmente o conseguem fazer. Na sua crónica quarta, sobre o título acima referido, com muita acuidade fala sobre a nossa democracia, a interna, a portuguesa, e os partidos.
Claro que tem toda a razão, e convenhamos que o que temos hoje, cá, não é mau, é péssimo, lastimoso. Sendo que para termos uma verdadeira democracia e não estarmos a passos rápidos de um qualquer sistema muito pior do que este, muito tem que passar a ser diferente, a começar e a acabar nos Partidos Políticos, todos, todos, até os que talvez para disfarçar, se intitulam de Movimentos.
Fazendo referência ao “coração do problema: o Parlamento e os Partidos”, refere Rui Tavares duas reportagens, uma da SIC e outra da Visão, e: “O Parlamento tem mais de metade dos deputados que parecem dedicar mais do seu tempo e esforço aos seus negócios do que aos negócios da nação; grande parte destes são advogados que não declaram os seus clientes por sigilo profissional (que se sobrepõe assim aos interesses gerais da Republica em ter legislação de transparência e integridade). E tampouco há muita legislação a sair daquelas cabecinhas: Relvas esteve seis anos sem dizer uma palavra no plenário da Assembleia, e um ano em que foi consultor de dezasseis empresas, e…muita da nossa legislação é feita pelos escritórios de advogados, e às vezes desfeita também (pois estes conhecem a lei e os buracos da lei) e por fim fatalmente refeita.
“Para além dos partidos imporem disciplina de voto, e se os deputados não obedecerem, na próxima legislatura estão de fora.”
Ou seja, a Democracia neste País, como já é de todos sabido está doente e gravemente. Os interesses em defesa do País e da População são tudo, menos importantes. Em primeiro, em segundo e em terceiro lugar há que defender os Partidos, os seus chefes, os seus seguidores, os seus clientes. Isto também é nos é dito – tem anos – por Medina Carreira, que não é politico, e que não precisa dos políticos para nada.
Este é o estado de podridão quase absoluta da nossa democracia, e se não houver uma viragem de 180º, não vamos lá. Ainda para mais que a opinião pública, que só não a publicada, e esta também, tem – temos – péssima impressão da classe política, o que é percetível em tudo não só nos cometários lidos e ouvidos, como na forma como quase nos afastamos de quem é profissional da política.
Já chegará de podridão organizada e de tantos conhecida, em proveito de uns poucos, sempre os mesmos, que entre si rodam e voltam a rodar.
Ou mudam os Partidos, o Parlamento, mas essencialmente as atitudes de todos e de cada um, ou não vale continuarmos distraidamente a queixarmo-nos do descalabro a que chegamos, porque assim não vamos “dele” sair. O problema está detetado, provado e comprovado, mas claro que todos os instalados no Parlamento, nas mordomias politicas e cargos inerentes, não vão resolver algo que os possa excluir, que os exclui, dado que lá se vai o seu – deles – Poder, o seu deles, Dinheiro.
Não será necessário tudo partir, mas algo de muito diferente tem que acontecer, e talvez tenhamos que ver 180 deputados diferentes, que nunca lá tenham andado, que não sejam familiares dos que por lá andam ou andaram, não sejam amigos, e também que não se tenham formado nas juventudes partidárias, tudo diferente, tudo com mérito, capacidade e competência! E depressa! Será a única forma de isto ir começando a recuperar! E o mesmo em Autarquias, e em tudo de cargo políticos e públicos!
Augusto Küttner de Magalhães
Agosto de 2012