“Como pode isto ser? Nós, que somos meros mortais, não percebemos. Já os nossos deputados na AR são corpos evanescentes, capazes de serem contados numa sala onde não estão presentes e de nela votarem sem ter votado. Fantasmas, portanto. Os seus partidos são como médiuns numa sessão espírita, capazes de convocar quem não está presente e interpretar para os circunstantes a vontade dos ausentes. E a mesa da Assembleia da República não é como a mesa de nenhum outro parlamento no mundo; é mais assim como uma mesa de pé-de-galo.” – Na minha crónica de hoje no Público.

 

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