“Dir-se-á que abrir cada sessão plenária da AR com a informação atualizada dos crimes de violência doméstica será uma estratégia de choque. Dir-se-á que lembrar as mulheres assassinadas antes de cada debate quinzenal com o primeiro-ministro será um gesto brutal. Sim, será brutal. Será também necessário.
Enquanto a cultura predominante — até no judiciário — continua a ser a de afastar o problema da vista, enquanto até um ex-ministro da cultura é condenado — com pena suspensa — por violência doméstica, o país precisará de reforçar as formas de encarar a sua realidade. O país político, representado pelo parlamento e o governo, não poderão mais esquecer a sua obrigação de agir. O estado não poderá mais desviar o olhar de todas as mulheres agredidas e assassinadas em casos de violência doméstica em Portugal.”

Podem ler o texto completo no Público de hoje.

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