Hoje no Público: “Alemanha, a Jamaica da Europa“.
“A pior coisa que os restantes governos da UE podem fazer é tratar o drama político alemão como se fosse o seu próprio. Entramos em dois anos decisivos para o euro, até à saída de Mario Draghi do BCE, em 2019. É expectável, e até legítimo, que a Alemanha não queira pagar pelos outros países. Mas já não será legítimo que a Alemanha bloqueie a única outra possibilidade para assegurar a estabilidade do euro e garantir o futuro da UE: um orçamento europeu de coesão, reforçado a partir de recursos próprios da União, por exemplo oriundos da taxação das multinacionais. É essa proposta que os países do Sul devem pôr em cima da mesa, conjuntamente com a França, ultrapassando de vez a descoordenação e o vazio de ideias de que padeceram no passado.”