“Apesar das radicais diferenças, há uma coisa em que um historiador pode compreender a mentalidade destes fanáticos religiosos: no recurso ao passado. O passado é, simplesmente, o grande repositório das ideias que a humanidade foi tendo enquanto tentava compreender as coisas. Ideias sempre distorcidas, adulteradas, simplificadas ou acrescentadas. O tolinho que sonha com uma “guerra de religião” pretende ir buscar ao passado a solução para as suas dificuldades em enfrentar o futuro. Só que o passado não é para apressados.”

No Público de hoje.

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