Nesta terça-feira Aung San Suu Kyi recebeu o Prémio Sakharov que lhe foi atribuído em 1990 pelo Parlamento Europeu. Por ter estado em prisão domiciliária, a líder da oposição birmanesa não pode recebê-lo há 23 anos. As coisas mudam. Vale a pena lutar. Aung San Suu Kyi começou o seu discurso dizendo que aquele era um momento alegre e significativo. Agradeceu o apoio do PE. Depois improvisou, brincou, falou de livros e do cheiro deles, homenageou Sakharov e falou da liberdade de pensamento. “A liberdade de pensamento começa com o direito a fazer perguntas”, disse ela. Sobre a democracia, afirmou: “Eu nunca aleguei que a democracia fosse perfeita. Mas não existe algo de agradável e estimulante na imperfeição?”.