Eis-nos, neste breve exemplo, perante uma das disfuncionalidades da democracia portuguesa. Podemos, é claro, escolher livremente, desde que escolhamos entre aquilo que os aparelhos partidários já mastigaram.

 Como evitar que a nossa democracia sofra o mesmo destino das experiências anteriores — o liberalismo e a Iª República, que soçobraram no clientelismo e na partidocracia — é a pergunta essencial a que teremos de dar resposta nos nossos dias. Começo hoje com um exemplo local, e nas próximas crónicas tentarei demonstrar como se pode refundar a democracia portuguesa a nível nacional e europeu.

A cidade do Porto, segunda maior do país, já foi um grande laboratório político para a nação. No princípio do século XIX, o liberalismo entrou no continente pelo Porto. No fim do século XIX a República poderia ter feito o mesmo caso a revolta republicana do 31 de janeiro de 1891 tivesse tido sucesso.

No próximo ano, o atual presidente da cidade abandonará a Câmara Municipal por ter atingido o máximo de mandatos; a acreditar no que dizem os jornais, as coisas encaminham-se para que ele seja substituído pelo presidente de Gaia, rival do mesmo partido.

Para a esquerda portuense, isto deveria ser motivo de alarme. O presidente atual, Rui Rio, é quase emblematicamente oposto àquilo que ela defende tanto na política cultural (onde Rui Rio se dedicou a uma espécie de cruzada anti-artística) como nos valores democráticos (ainda há pouco tempo Rui Rio defendeu que os municípios endividados deveriam perder o direito a eleger os seus autarcas). Dá-se o caso de o seu possível sucessor, Luís Filipe Menezes, ter um estilo muito diferente mas igualmente abominado pela esquerda.

Ora a esquerda portuense, tal como a esquerda portuguesa, encontra-se tolhida por um “dilema do prisioneiro”. O PCP já disse que não aceitará fazer uma coligação com o PS para tirar a câmara à direita, e o Bloco de Esquerda já deu a entender que, se o PCP não quer, o Bloco não pode. O PS optará por realizar umas “diretas” da concelhia que se destinarão a entronizar o candidato que já tiver sido escolhido pela direção do partido.

Eis-nos, neste breve exemplo, perante uma das disfuncionalidades da democracia portuguesa. Podemos, é claro, escolher livremente, desde que escolhamos entre aquilo que os aparelhos partidários já mastigaram.

Será possível fazer diferente? Sim.

A minha proposta é a seguinte: imagine-se que no Porto se realizava uma eleição primária, não dentro deste ou daquele aparelho partidário, mas aberta a toda a esquerda, com ou sem partido. A estas eleições primárias poderiam concorrer os candidatos dos partidos, mas também independentes. A própria campanha seria uma ocasião para discutir os programas para a cidade e confirmar se os seus elementos em comum permitem ou não uma coligação. E os resultados das eleições ajudariam a compor a ordenação das listas.

A ideia é tudo menos invulgar; foi usada na França, onde os votantes assinavam uma declaração dizendo comungar dos valores da esquerda, e na Itália, onde um pagamento simbólico reverte para os gastos da campanha. (E se a proponho aqui numa perspetiva de esquerda, nada impediria a direita de fazer algo equivalente nas cidades em que a esquerda domina).

O Porto, para dar apenas este exemplo, poderia voltar a ser uma cidade refundadora para a política nacional. Tem a Universidade melhor cotada nos rankings internacionais, alguns dos melhores ateliers de arquitetura, programadores culturais de prestígio internacional. Seria fácil encontrar uma mão cheia de mulheres e homens de grande qualidade para fazer este debate, se ao menos por uma vez pudéssemos escapar às lógicas dos aparelhos partidários. No entanto, a não ser que alguma coisa mude, será impossível impedir que o Porto passe do populismo façanhudo de Rui Rio para o populismo estouvado de Luís Filipe Menezes.

11 thoughts to “Uma refundação democrática? (2)

  • Desde 1111 o lema é que o estado sobreviva mesmo que a ralé se lixe

    Preferia caciquismo a clientelismo, pois clientelismo pressupõe que o phoder se importa com as clientelas, quando é muito diferencial nos favores que dispensa, pois tal como os caciques ou a imperatriz negra dos quintos do Brasil têm os seus favoritos dentro dos seus clientes/súbditos/barra-barra.
    Agora dar o phoder sem oposição nas cidadelas dos autarcas, apesar de toda a corruptocracia existente, também não vai melhorá-la muito mais, apesar das forças de bloqueio serem facilmente lubrificáveis naS autarquias, a inexistência destas dittas forças não torna o phoder local melhor.
    Maiorias absolutas deram quase tão mau resultado como os governos minoritários e foram muito mais ávidas.
    O problema com essa ideia dos homens capazes é que ninguém gosta da maçada de gerir o condomínio nacional, só sobram os ávidos do phoder e os pequeninos napoleões e os Pater famiglia e os Don’s com muitos capos e filhos de capos.

    De resto se a pessoa é assim tão dotada e extra-ordinária para servir a nação como a que foi convidada em 192…por duas vezes
    torna-se messiânica

    E pior que um culto de personalidade é um culto
    aquele tipo é um matemático extra-ordinário mas anda sempre theso

    aquele é um economista extra-ordinário mas já faliu umas 20 empresas

    Resumindo: Um meio termo os partidos seleccionarem gente capaz com diploma ou sem ele

    E quem ascende nos partidos como Relvas tem um potencial enorme para manipular as relações humanas e isso também é muito importante num governo de um estado ou de uma cidade estado

    Indivíduos associais e cheios de si… ou psicopatas que manipulam os restantes para bene ofício duma estrutura supra nazionale e amoral chamada estado já tivemos a nossa dose…e grande

  • Tavirense que mete o almoço na gaveta quando os amigos que ficam ex-amigos aparecem ou desaparecem

    é que contrariamente ao modelo americano, a maioria da população tal como na china imperial apenas paga o estado, mas não se sente parte dele.
    Apesar da soldadesca manter o camponês livre dos bárbaros, o camponês apenas vê um indivíduo que vive do seu trabalho e pouco grato pelas mercês do camponês ou do comerciante ou do pescador etc
    Nã sei se o excelentíssimo eurrogeneral pecebeu a ana da loggia.
    Agentte num é TRrolha daqueles com TGrande como o TÊ REX
    ê cá juro que rex nem dado
    Nã podíamos ter um PREC permanente e pobrezinhe?
    De resto quem é que quer achincalhado por gentes cheias de dignidade

    é que participar na putalítica paleolítica tira a dignidade
    Dignos são os que os lapidam
    Mob rule’s…respect…(exige-se mas nunca se dá
    é como o voto …quem dá o voto fica desarmado

  • A cidade do Porto serviu desígnios secessionistas a sua tomada apenas dividiu em facções nunca uniu histéricamente falando

    E viva o Pinto da Costa que nos livra dos mouros na costa.
    O caciquismo político é natural num regime democrático, pois temos que contentar as multidões esfaimadas e as élites subsidiadas e assim impedir que cortem as pescoceiras uns dus otros…
    é uma ideia boa como os sovietes e como a renegociação da dívida a juros de menos 5% ou -100%
    O problema é levar um povo dividido entre o ter e haver a con cordar
    com o servir por servir
    Altruísmo social só em abelhas ou em fanáticos…é triste

  • andresilva

    Para refundar a democracia, em primeiro lugar é preciso julgar e castigar exemplarmente esta oligarquia cleptocrática que há 35 anos tem governado Portugal.

  • Felizmente mesmo na noite mais escura aparecem messias para nos iluminar é verdade que iluminam pouco mas agente nã é exigente

    Também é verdade que somos brutos e conservadores e não gostamos de doutores que nos venham dar conselhos, já concelhos aceitamos mesmo dos pequeninos ou mesmo juntas.
    Nestes tempos de negra miséria moral e mentale, surgem para con bater os diabinhos negros e pretos que nos assolam vários typhos de anjokas brancos de asas e asses imaculados.
    O 1º typho sahib de Anjoka é o Anjoka vingador de espada flamejante que esmagará os diabinhos cafres e nos devolverá a bolsa e a vida que eles alimparam.
    Geralmente o anjo vingador vem de família analfabeta e humilde, mas trabalhadora e com um primo padre ou abade que à força de pancada e afagos lá introduz no anjinho forza italia ou forza vital para a hercúlea tarefa per Poirot.
    Se o Anjo vingador não vier duma dessas famelgas, pode ver se há alguma à venda e adoptá-la.
    O 2º T de Anjokas são os Desinteressados e Patrioteiros que sabem viver pela Pátria e não morrer por Ela, achando os Ditadores Justos
    e vivendo até provectas idades queixando-se que o Governo está entregue a Pessoas Menores e lançando Atoardas e Bombardas e Alberto João Bond’s aGora com menos meúdos e mais tostadinhas.
    O Anjoka Desinterressado e Patrioteiro tem uma família alargada muito chegada a ele para ver se a doença passa para o resto da famelga e morrem de Altruísmo Prolongado ou de falta de assistência dos bombeiros quando se engasgam num pedaço da carne do poviléu que achavam conseguir engolir.
    São Anjos de Boca grande e Línguas de prata que num dia nos salvam en fontes luminosas de diabinhos vermelhos da associação dos diabinhos negros e índios das papoilas d’Abril e passados uns tempos acham que esses diabinhos afinal eram anjos mal encaminhados ou bem passados que nos devem salvar da Democracia que temos
    Se para instalar uma Theocracia ou uma Anjaria isse nã sey cupovo nã ouve muite bem pois vem prá festa pra falazar e nã ouve as vozes dos Anjos mas aplaude os dittos cujos que nos salvarão

    O 3º typho é o Anjoka Ideo Ilógico um Anjoka verdadeiramente desinteressado à cause da sua doença de Idei-a que degenera em Ideo loggia ou em Ikea e por vezes pode Ipodpod degenerar noutras maleitas das asas e dos asse’s e ódespois mete-nos em campos de reinducação pró nosso bem ou enterra-nos para ver se damos frutos
    ou enforca-nos para reencarnarmos melhorzinho
    Mas Fazem sempre pró nosso bem-estar são Anjokas Baris

    Há um quarto grupo o dos Querubins Indignados que contrariamente à lenda não são meninos nus com asas e ass’es que aparecem à padralhada mas são antes uns anjos dum branco sujo, geralmente com hidrofobia e barbofobia orgulham-se da barba rija e da mioleira mole que tanto dá en pedra dura até que fura…
    fura o quê?
    Poys aí as opiniões dividem-se..
    Mas não deve ser a mioleira, que essa está mais furada que a das vaccas loucas(outro typho de vaccas sagradas in dignadas)

    Há também um 5ºthypo peor que o tifo o dos Anjokas do Eurro
    Que persistem no Eurro de pensarem que con preendem us Humanus
    Humanus R’us The complex humanic in anjok’s in simplex

  • A Impunidade nas nossas ê-li-tásse Impúdicas In Cendiar um Pays in Cinzas para manter as dittas é li tess quentinhas nu Hiver do nosse En Fer

    É de facto admirável ver nesses números e numerais uni versi othários e lothários de lotharia figli daqueles que como pepin quera breve duram uns instantes no tempo na má mória do departamento do momento e na revista do artista

    Publicam obras memoráveis e vão à púbis de muita plebe impúbica importável graças ao eurro esse vento que vem de leste

    Poys esses fluviários de numerários e supra numerários universitários othários e lothários é que verdadeiramente nos vão salvar deles próprios e doutras Rotundas de Messias?

    Se Vós ó GRANdE eurro universitário de Dez Cartas d’Eurro achades por bem mether o pessoal desinteressado da política nazionalle
    (o que é nazionalle é bom especialmente as massas…excepto as massas feitas de ralé que sã brutas)

    ê cá ache bem que tenhamos mais maralha dos departamentos
    que são bons em tácticas de guerrilha e de intriga universitária que tem mais esthylo que a dessa ralé sem classe dos partidos

    é muy melhor termos gente dos departamentos que faz umas perninhas na consul ta dor ia…com con sul ou sem con sole
    e na comem da dor ia comendo da dor alheia ou das dores birtuais

    E dos De par ta mento’s de Universitários Othários irão surgindo chusmas de moços (quarentões como os jovens agricultores) que têm todas as soluções para athear os incêndios nazionalles
    até isto arder per pé tua mente in lumes brandos ou brancos

    Nós Diabinhos Negros bem tostados por esta sauna a bem da nação
    Achamos por bem que deitem fogo ao país para o aquecer no Hiver
    e assis pouparmos pitroil

    Que as pessoas extra-ordinárias do momento ou do departamento
    Lá se vão aguentando de afundanço em afundanço
    e de queimada em quem ma dá desde que Viriato se afundou nas brumas da mé mória
    ou desde que os grafitteiros de Foz Côa e os Pauliteiros de Miranda
    inda sem pedras para lascar devido à crise e de pau feito en rebolução permanente lá iam fazendo diabinhos negros para lavras as terras de sua senhoria de sol a sol
    para que o morgado pudesse mandar os ovos estudarem in cu in bra ou nu por tu para que essa nata do regime essa flor de lis boa (ou sucurucucu) nos viesse dar a solução para o insolúvel problema nazionalle
    E O problema é que o Dominorium de nossos Amos Com Domus ou sin Domus com Fanum partidário ou Simples mente Maria Pró Fanum
    seja em 2005 ou 2015
    Estarão ao leme com a sua vontade que nos prende
    neste desígnio terno e eterno
    de Afundação Nazionalle na Geral ou no Balcão Mação…

    Bons Eurros pra si Bom Mestre de Couvis De Bruxelles
    A refundação Práxis XXI ou XXII ou diga XXXIII é que nos salvará
    e inda por cima já…

  • A Impunidade nas nossas ê-li-tásse Impúdicas In Cendiar um Pays in Cinzas para manter as dittas é li tess quentinhas nu Hiver do nosse En Fer

    Quando alguém investe 500 mil numa marcenaria combustível é dele a dívida
    Quando alguém in veste 200 mil em camisinhas cum krokodril e viages a kan kun e kan kan e o sobrante num apartement de 60 mil pá filharada ir ser génio unibersitário in terras do pinto de la coste
    é nossa a dádiva

    e nós assis o queremos somes muite dados nós os diabinhos negros

    menge 22 de juliol de 2012
    QUANDO A NAÇÃO MAÇÃO EM AFUNDAÇÃO DEIXA DE SER UM INFERNO VIRTUAL E PASSA A ARDER EM LUMES BRANDOS E LUMES VIVOS AS VIDAS DOS DIABINHOS NEGROS VAI-SE CONSUMINDO NAS CINZAS DOS CHARUTOS DOS PEDREIROS ANJOS E DOS SANTOS HOMENS DO FANUM OU DO PRÓ FANUM
    A Impunidade …não se pune
    Já A Impotência quer alho…é assis o fado do fadistan na naçã maçã

  • A Impunidade nas nossas ê-li-tásse Impúdicas In Cendiar um Pays in Cinzas para manter as dittas é li tess quentinhas nu Hiver do nosse En Fer

    ADEVIA ser Vão-Se mas as bidas vai-se às mesmas no eurro ou nu écu..
    Agente acha bem arrefunde-se a naçã e ódespois vende-se às máfias da sucata búlgaras ou moldavas…

  • Para a Refundação e Em Forza...Italia...Perdão Grécia...Angola era colónia Grega? Poys o outro Gaijo era Grego? salazar é mais castellano ache eu...

    Mas refundemos depois do fogo passar que por enquanto ainda lucramos com os salvados dos incêndios.
    A grécia já está a arder?
    Ou é preciso enviarmos gregos dos nossos?

  • Num País en Auto-Combustão ou em Combustão Permanente um Bom Beirão pra Messias como mandam as profeciais

    Mas só nos têm saído all facinhas all facínoras e all garbios pouco garbosos valha-nos a Mizé Ritta da Indústria Sardinheira
    É muito bonitu ter fé no eurro ó ganda deus canhoto
    Agente tem fé que a salvação vem do Porto
    E vem em pó ou em estado semi-sólido?

  • Augusto Küttner de Magalhães

    A refundação da Democracia

    Rui Tavares, no Público, por norma escreve com frontalidade, o que muitos, também políticos dificilmente o conseguem fazer. Na sua crónica quarta, sobre o título acima referido, com muita acuidade fala sobre a nossa democracia, a interna, a portuguesa, e os partidos.
    Claro que tem toda a razão, e convenhamos que o que temos hoje, cá, não é mau, é péssimo, lastimoso. Sendo que para termos uma verdadeira democracia e não estarmos a passos rápidos de um qualquer sistema muito pior do que este, muito tem que passar a ser diferente, a começar e a acabar nos Partidos Políticos, todos, todos, até os que talvez para disfarçar, se intitulam de Movimentos.
    Fazendo referência ao “coração do problema: o Parlamento e os Partidos”, refere Rui Tavares duas reportagens, uma da SIC e outra da Visão, e: “O Parlamento tem mais de metade dos deputados que parecem dedicar mais do seu tempo e esforço aos seus negócios do que aos negócios da nação; grande parte destes são advogados que não declaram os seus clientes por sigilo profissional (que se sobrepõe assim aos interesses gerais da Republica em ter legislação de transparência e integridade). E tampouco há muita legislação a sair daquelas cabecinhas: Relvas esteve seis anos sem dizer uma palavra no plenário da Assembleia, e um ano em que foi consultor de dezasseis empresas, e…muita da nossa legislação é feita pelos escritórios de advogados, e às vezes desfeita também (pois estes conhecem a lei e os buracos da lei) e por fim fatalmente refeita.
    “Para além dos partidos imporem disciplina de voto, e se os deputados não obedecerem, na próxima legislatura estão de fora.”
    Ou seja, a Democracia neste País, como já é de todos sabido está doente e gravemente. Os interesses em defesa do País e da População são tudo, menos importantes. Em primeiro, em segundo e em terceiro lugar há que defender os Partidos, os seus chefes, os seus seguidores, os seus clientes. Isto também é nos é dito – tem anos – por Medina Carreira, que não é politico, e que não precisa dos políticos para nada.
    Este é o estado de podridão quase absoluta da nossa democracia, e se não houver uma viragem de 180º, não vamos lá. Ainda para mais que a opinião pública, que só não a publicada, e esta também, tem – temos – péssima impressão da classe política, o que é percetível em tudo não só nos cometários lidos e ouvidos, como na forma como quase nos afastamos de quem é profissional da política.
    Já chegará de podridão organizada e de tantos conhecida, em proveito de uns poucos, sempre os mesmos, que entre si rodam e voltam a rodar.
    Ou mudam os Partidos, o Parlamento, mas essencialmente as atitudes de todos e de cada um, ou não vale continuarmos distraidamente a queixarmo-nos do descalabro a que chegamos, porque assim não vamos “dele” sair. O problema está detetado, provado e comprovado, mas claro que todos os instalados no Parlamento, nas mordomias politicas e cargos inerentes, não vão resolver algo que os possa excluir, que os exclui, dado que lá se vai o seu – deles – Poder, o seu deles, Dinheiro.
    Não será necessário tudo partir, mas algo de muito diferente tem que acontecer, e talvez tenhamos que ver 180 deputados diferentes, que nunca lá tenham andado, que não sejam familiares dos que por lá andam ou andaram, não sejam amigos, e também que não se tenham formado nas juventudes partidárias, tudo diferente, tudo com mérito, capacidade e competência! E depressa! Será a única forma de isto ir começando a recuperar! E o mesmo em Autarquias, e em tudo de cargo políticos e públicos!

    Augusto Küttner de Magalhães

    Agosto de 2012

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