No plano político, a crise democrática precedeu a crise financeira, mas ambas trouxeram os níveis de confiança dos europeus — nos seus políticos ou simplesmente uns nos outros — para uma fossa profunda da qual não se sairá com pequenos passos.
Em vários países da União a nossa depressão é já tão profunda, e potencialmente tão prolongada, quanto foi a Grande Depressão. Isto acontece em países pequenos e grandes, tanto dentro quanto fora da zona euro — a Itália e o Reino Unido são dois exemplos. Em países como a Irlanda, a Grécia ou Portugal, os efeitos da crise já se assemelham à devastação económica provocada por um cenário de pagamento de reparações de guerra — sem termos invadido ninguém. E a Espanha vive na antecâmara de um colapso do seu sistema bancário, várias vezes maior do que o tamanho da sua economia, e que o estado espanhol não terá condições de salvar.
Neste quadro, não admira que a ideia dos eurobonds volte à tona, como acontece sempre que a situação é grave. A chanceler Merkel tem tentado tudo — pacotes de resgate, fundos de estabilização, “reperfilamentos” de dívidas, governos tecnocráticos, “cortes de cabelo” para evitar os eurobonds. Mas todos os remendos têm apenas prolongado e piorado a crise. Só a emissão de eurobonds — dívida europeia para a moeda europeia — conseguirá estancar a crise do euro.
Mas nem a emissão de eurobonds permitirá resolver, por si só, a crise económica e social. Para recuperar várias economias europeias, em particular as da periferia, teríamos de criar um plano com apoio do Banco Europeu de Investimento, ao qual se mudariam as regras para permitir um financiamento mais vigoroso de projetos nas áreas da infraestrutura e redes de transportes, economia verde (por exemplo, o lançamento de uma grelha inteligente de transporte de energias renováveis, em particular a solar do Sul para o Norte da Europa) e Investigação & Desenvolvimento.
Mais uma vez, um plano desses, mesmo que contribuísse para resolver alguns dos problemas económicos e sociais da União, não resolveria os seus problemas políticos.
No plano político, a crise democrática precedeu a crise financeira, mas ambas trouxeram os níveis de confiança dos europeus — nos seus políticos ou simplesmente uns nos outros — para uma fossa profunda da qual não se sairá com pequenos passos. A União Europeia precisa de se reinventar como democracia europeia, e essa urgência é muito mais premente do que qualquer chefe de governo está hoje disposto a reconhecer.
Importa dizer que esse não é um caminho que possa ser adiado. Só recuperando durante os próximos 25 meses pode a União vir a ser uma coisa muito diferente daqui a 25 anos. O ponto mais importante, ao contrário do que se diz, não é vir a ser uma federação: há federações democráticas e outras que não o são. A questão também não é de identidade cultural, no sentido em que tenhamos de ser idênticos na nossa cultura: a União nunca seria um país como os nossos países que a constituem, e nunca teria uma equipa única de futebol no Mundial, Zeus nos livre. A questão é de poder. Numa União que tem já muito poder, e ganha mais poder a cada crise que precisa de enfrentar, é imperioso estender a soberania popular até onde esse poder está.
A União Europeia tem três crises: uma crise do euro, uma crise económica e social (em particular na periferia) e uma crise de legitimidade política. Mas há soluções para cada uma dessas crises e é preciso recorrer a elas quanto antes. Caso contrário, o caminho será o do diretório, agora, para uma inevitável desagregação depois.
23 thoughts to “As três crises”
Muito oprtuno, Rui Tavares, uma vez mais!
muito oportuno a 3ª crise é qual?
perdi-me bou ter de fingir que compro o púbico amanhã no supermercado dos púbicos
mas bou comprar o correio da manhã pra ver quais são as surubas dos jornalists cum os plítiques e com o patronato escravocrata e da bondage
ménage a trois jámé
jorna na lista livre sempre excepto se em sado-masoch mode…
bolas meu a 3ª crise é a do eurro qué diferente da económica e associal e a 4ª é a da legitimidade que pode ser crise democrata ou autocrata ou outra crata qualquer
é assis que os jorna nas listas de belmiro con tam as crises
pelos dedos…
mas os eurrodeputados têm as mãos ocuppadas com merdas váarias e só têm o dedo do meio livre pra fazerem sinais ao estylo maçónico
contar um só dedo com o outro dá nisto con tou mal…
Pois meia crise económica + meia crise do eurro + meia crise social + meia crise ass sucia all + meia de leite democrata + meia de fossa profunda dá três crises
até dava um conto de fadas o eurrodeputado e as três crises
o lobo eurropeu e os três porquinhos em crise
os gregos que trazem três presentes e três perdões da dívida
a crise é democrática purquê?
até há par ti pa são a mais…iste da demo cracia global
é mais dita tutorial que a dentadura du prole tá arriado
isto vem tudo em grupos de três por causa da santíssima trindade?
essa parte inda percebi menos que as relvas
eu sey que vocês sabem que eles sabem que vocês sabem que eles sabem o que eu não sey
mas era preciso ameaçar pôr a vida do pessoal na interneta
os jornalistas já sabem tudo via sms e twitter e até as escutas telefónicas eles sabem primeiro
de certeza que não há uma crise jorna na lística por aí
assis como assis eu tenho é mais medo dos jorna nas listas
do queles de mim
olha seles revelam as escutas telefónicas dos relvas
O diretório é baril e vai parir um Napoleone…
para os franceses é o Ideal não têm um directório nem um Napoleone vai pra duzentos anus
a crise pode ser uma oportunidade
logo 3 crises 3 oportunidades
é pena que não haja uns 10 milhões ou 500 milhões de crises
dava cá um jeitão
Só recuperando durante os próximos 25 meses pode a União vir a ser uma coisa muito diferente daqui a 25 anos.
3 : 3 25: 25…eu da cabala e dos rituais numéricos da maçonaria e da camorra percebo pouco
25 meses dá 2014…logo os maias tão errados
25 anos dá 2037 dois anos antes da 3ª guerra mundial ?
ou em 2014 é a 3ª e em 2039 vem a 4ª?
Berlim vai estar muito diferente em 5 anos
(acho quisto é a frase dum visionário em 1939)
Acho que era Berlim vai estar irreconhecível em 5 anos
Perdão um Homo sapiens de visão como o Nostradamus de serviço
pelo menos no outro século as obras maçónicas tinham prazos mais curtos
guerra dos seis dias …em vez de 25 meses
e planos quinquenais em vez de planos xéxénais
daqui a 25 anos quando tivermos a fazer tijolo isto bai tar fine…
respect iô….
Daqui a 25 anos? quem? como? quando?
As Três Crises que eram quatro e picos
Histéria Imoral disponível em Iphode
A crise do senso caiu afinal
Na razão da crise isse era fatal
A crise por isso nasceu racional
mas pouco a pouco a razão perdeu
que nisto das crises quem ganha o seu
vê menos as crises que quem as comeu
a crise da crise começou cedinho
nas asas das krises avoou baixinho
são crises são crises disseram a medo
no rasto das crises chegou o segredo
os deuses das crises dissseram ao homem
as crises dão qrises que a todos comem
pecebido?
se quiser mais volto daqui a meia hora seu kutner de quartis….
Bom agora falando sério Eu queria não crisar. A crise bonita.
Que se acredita. Que o mal espanta. Dou um chute no crisismo:
1º não há crise há é uma enorme oportunidade para descobrir porque é que se pensa haver crise
2º mesmo se por algum infeliz acaso houvesse mesmo uma crise de oportunidades, faltaria delinear essa crise que seria multipolar tal como as falsas personalidades de alguns políticos
2ºEsquerdo : A CRISE SERIA PRINCIPAlmente uma crise demográfica e só secundáriamente político-Ideoloé
com mais de 1/5 dos velhadas mundiais uma união eurropeia com apenas
7% da população mundial teria uma crise identitária com o século XXI
com tantos velhadas haveria também uma crise territorial…
e com tantos avarentos acumuladores de tempo de vida que como se sabe é dinheiro apesar de não terem tempo para o gastar
também não o querem perder
Agora estamos a falar a sério.
Sem duvida que a EUROPA tem uma crise de total envelhecimento da populaçao, com tendência a piorar.
Mas deixámos de ter industrias, que fazem produzir, e enviámos tudo para a Asia – China e India,- e agora são eles que têm a produçao, fazem, ganham dinheiro.
Quanto a demografia a Russia vai ter o mesmo problema, ainda para mais sendo em extensão o maior país do Mundo.Sem Pessoas…………
A China dentro de alguns tempos,com a politica do filho – rapaz -unico deve ter problemas.
Mas estamos sem duvida com uma trapalhada de crises….
Perdão ilustre pedreiro do mundo futuro
falta um 3 nas crises : as 33 crises diga 33 ou neste caso escreva
1ªcrise demográfica há pedreiros velhos a mais que nada fazem nem querem deixar que os novos comecem a obrar para não ficarem com maus hábitos
2ªcrise a colonial os pedreiro gípcios e chinocas já não tão pelos ajustes com os mestres d’obras eurropeus
3ª a crise dos encontros de 3ºgrau de mestre pedreiro com mestre pedreiro que é a crise do phoder obviamente querem con ti nu ar a ter a capacidade de phoder phoder mas querem fingir que já não phodem tanto assis dizem que há uma crise na demo da cracia do autarca ou do xerife
4ª a crise da informação cada vez há mais mas os profanos só têm acesso a informação de merda e distribuem a informação mais ou menos infiável ós lunáticos jã baskistas e outros theóricos da con’s pira-te são
5ª a crise de andar sempre à procura da crise e nunca en con trar uma a jeito
…..
33ª a crise da comunicação todos comunicam mas infelizmente nã há ninguém a receber as comunicações (é o problema do politiquês tem tantas versões que o moronês médio nã a pecebe é uma língua de vaca transgénica com genes de porco de vegetal etc
34ª a crise de não poder pôr as outras crises pois tenho de as guardar dos olhares dos profanos
35ª a crise gravitacional que afecta a anterioR (a crise tempo ral ou de tempo real ou repubicano) e logo afecta o dinheiro que é tempo à velocidade da economia e logo afecta a crise financeira que está ali pelo meio das outras crises invisíveis
a crise industrial commercial técnica Ideo e u é…
é a crise de estar em crise per ma (baker)niente
Vê só um minuto para responder a todas as crises menos uma
sou ou não sou um arquitectum de truz
iste gente de bem e evoluida é outra cousa
seus murcões e mur…gaijas
a 38ªcrise ou crise do calibre 38 é haver gaijas a mais nuns lados
(jorna nas listas e centenárias rainhas mães e donas de perfumarias bilionárias
e poucas nas catenárias e na Hindu-China e no Hindu-kush
Isso são os ares da capital que o tornam tão inteligene.
Mas quanto ao primeiro destes dois recentes textos, estamos de acordo. Apesar de no porto sermos mais atrasadosssssss mais lentos………….
rUY TAVARES É RUYM…
POYS nã era peciso dizer quera tripêro e pintocostista
a iste chama-se Relvismo pega-se nas palavras de um jornalista plítico
ou plítico jornalista e escarra’apache-se in tutto lado
tantos velhadas haveria também uma crise territorial…
e com tantos avarentos acumuladores de tempo de vida que como se sabe é dinheiro apesar de não terem tempo para o gastar
também não o querem perder
Augusto Küttner de Magalhães
25 de Maio de 2012 at 21:51
Agora estamos a falar a sério. AI ESTAMOS A FALAR ? ISTÉ QUE BAI UMA CRISE
UM FALA O OUTRO ESCREVE E QUEREM CAGENTE S”ENTENDA
ADEMAIS UM SURDO A FALAR PARA UM MUDO DÁ NISTE
Sem duvida que a EUROPA tem uma crise de total envelhecimento da populaçao, com tendência a piorar.
Mas deixámos de ter industrias, que fazem produzir, e enviámos tudo para a Asia – China e India,- e agora são eles que têm a produçao, fazem, ganham dinheiro.
Quanto a demografia a Russia vai ter o mesmo problema, ainda para mais sendo em extensão o maior país do Mundo.Sem Pessoas…………USAM MACACOS…
A China dentro de alguns tempos,com a politica do filho DO PAI E DO ESPÍRITO SANCTUM– rapaz POYS PHODIAM TER FEYTO UM CHRISTO GAIJA QUE DAVA NOS VENDILHÕES DO TEMPLO COM REGULARIDADE E UMA VEZ POR MÊS PELO MENOS-
FILHO unico deve ter problemas. POIS DEVE
MAS DOIS CHINOCAS AINDA DÃO PROBLEMAS A MAIS ESPECIALMENTE SE….FOREM DAQUELES QUE DECORAM CASAS E FAZEM PERFUMES E PRET-A-PORTER QUÉ AINDA A ÚNICA VANTAGEM DOS EURROPEUS
TEREM A VANGUARDA DOS POLÍTICOS QUE SE ASS HOMEM
É UM PRODUTO DE EXPORT
PARA OS EMIRADOS UNIDOS ENTÃO
TÊM É DE IR CAMUFLADOS
e a 39ª crise fica prá semana
queu tou a tentar fazer um teste sobre a mãe de todas as crises
o pae é incógnitto
mas ach qué amarikano
ahora num queira ter a última thule das palavras
e fique na penúltima
nã queira ser grego pague as con tásse
que alemão gosta muyto de ilha no mediterrâneo
e nós nem no mediterrâneo as temos
é a 40ªcrise foram pôr as ilhas no jardim
e só cobram entrada na saída…é a crise organizacional
que junto com a crise Ruym de Ideas e Ipedespedes está entre o calibre 45 das crises e o 88 da crise dos tudescos
Tantas letras, a estas horas não dá!!!!!!!!!!!!!!
Mais conteudo, pede-se!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
con te u dô ou con te unto?
crise nº 998 crise de fiabilidade na informação transmitida pelos 10 milhões de Messias Ruy’m Tovar SEbastião come tudo tudo tudo e restantes que têm todas as soluções para os restantes desde que eles con cordem cum eles
crise nº666 uma data de cruzados internéticos e comentadores nas suas cruzadas pessoais egotisticas e individualisticas ou seja material do melhor para formar uma atlântida ou repovoar a antártida
maralha dessA tamém dá PARA civilizar Haiti’s ou enviar missionários
A Todos os países quinda nã foram colonizados pela civilização grega
ou pelo império britânico que se fez herdeiro da dita cuja civiliza a são
Ass i nado : Eu sou Ares senhor das organizações de civilização por franchising ou somos todos gregos ou…
pela santa liberdade…pelejar até morrer
Eia avante, ó gregos! Eia avante, não temer! Pela santa liberdade, Pelejar até morrer
é a crise rebolucionária que já vem de antes da Maria da Fonte
acho que é a crise nº1800 e tal
Crises for ever….and ever!!!!
Crise never ending story? essa é a crise ideal mas nunca encontrada
a crise de expansão essa tem uns 30 anos
começou quando as megacidades começaram a perder pessoal e os subúrbios andavam a transformar-se em guetos encapsulados em zonas de classe média…aqui no burgue fizeram-se suburbios inter-cidades para copiar os de Lisboa ou xi cago? ou Manche Ester Manche…
a crise de unidade acho que começou nos anos 60
excepto na rússia onde demora umas décadas a chegar pucausa dus atrases in kimboys
e a crise da incredulidade…em 50 anos nunca se conseguiu arranjar incredulidade suficiente para evitar expansões económicas no vazio
e a crise das colónias gregas e afins que umas podem-se bombardear e pilhar desde sejam fenícias ou númidas e as outras é necessário gerar recursos externos
curiosamente o discurso vamos nacionalizar os bens dos armadores gregos ainda não chegou ao bloko de esquerda synapismos e cia…
e há a crise do orgulho…os do Haiti e da Somália têm muito mas não o podem usar…os eurropeus nã têm orgulho nenhum mas usam-no muito…
Esta terra é uma merda ….mas ai do fascista nazi estrangeiro que diga mal dela
acho que esta é uma crise de personalidade afinal…somos gregos ou não somos
a crise do perdão das dívidas é qué horrível…afinal nã somos holandeses ou romenos ou húngaros ou belgas…somos gregos e já tamos com o perdão em atraso…
e a crise da direita que nem consegue ser tão funda menta lista como a esquerda ou o que passa por esquerda nesta sopa ideo ilógica
ou izeus
Tem razão a criação dos suburbios para “se fugir” às grande cidades, deu no que deu…sabe que temos intalados, face a isso, cabos de energia, con dutas de agua, etc…no país para 30 milhoes de habitantes…quando isto vai descendo dos 10 milhoes!!!!!!!!!!!!!!
Why???????????????????????????????????????????
é a crise da justiça coisa rara e nunca vista pelo pagode
que faz lançar chusmas de ardinas no linchamento dos caídos
se caiu é culpado é assis se a bruxa se afunda tá inocente
se flutua vae prá fogueira é a justiça em simplex
é a crise jornalística que passa do vôvô metralha das cantigas
para o pinóquio esquecido porque nã era filho de geppeto
e ás relvas porque a RTP não esquece e os municípios inda menos
finalmente por causa da crise das letras
a crise do poder não porque haja menos mas porque há mais gente a querê-lo e ele nã estica como a inconomia
YESSSSSSSSSSSS:
a crise do poder não porque haja menos mas porque há mais gente a querê-lo e ele nã estica como a inconomia