Terminou um ciclo. Estamos tão bloqueados quanto antes. É como se o país estivesse tomado de pânico. Vê o abismo mas não tem vigor para mudar de caminho nem imaginação para inventar um.
Sendo eu de esquerda, e agora político, e apoiante de Alegre, sou hoje triplamente derrotado. Entregaremos agora o país à recessão, ao FMI e (talvez em breve) a um prolongado governo de direita, com a esquerda dividida e deprimida. Espero que Alegre use a sua autoridade moral para continuar a acrescentar tolerância à esquerda.
Em 2006: que vai fazer Alegre com os seus votos? Em 2011: que vai fazer Nobre? Um palpite arriscado: deve estar neste momento a pensar fundar um partido.
Coelho teve 40% na Madeira! Merece exclamação, porque prova que os madeirenses estão fartos de Jardim e descrentes de uma oposição sem vigor contra Jardim.
Cavaco. O mito acabou. As notícias sobre a sua casa são graves e demonstram uma desonestidade estrutural que nem eu lhe imaginava. Passou a ser um Sócrates, mas em sonso. Como vai o país aguentar dois assim?
Publicado no Jornal Público no dia 24 de Janeiro de 2011
One thought to “‘Não resolvemos nada’”
Rui Tavares , e esta campanha é tambem uma campanha de casos.
Tivemos o folhetim dos cartões de cidadãos.
Temos agora e mais grave, a votação de Cacilhas em Almada.
Alegre teve 751 votos expressos, tal como indica o edital afixado na porta da junta de freguesia.
O DGAI diz que Alegre só teve 113, e atira os restantes para uma pseudo abstenção.
São 638 eleitores a quem o DGAI quer fazer desaparecer o voto.
E se houver muitas Cacilhas no País como é….