Quando decidiu passar à acção, assassinando milhares de pessoas num dos edifícios mais conhecidos do mundo, Mohammed Atta sabia muito bem o que estava a destruir.

Mohammed Atta, o terrorista que espetou o primeiro avião contra as torres gémeas de Nova Iorque, era diplomado em urbanismo, com uma tese de mestrado sobre uma das cidades mais antigas do mundo — Aleppo, na Síria — e discretamente detestava os arranha-céus “ocidentais” que ali eram construídos. Quando decidiu passar à acção, assassinando milhares de pessoas num dos edifícios mais conhecidos do mundo, Mohammed Atta sabia muito bem o que estava a destruir.

Minoru Yamasaki, o arquitectou que projectou as torres gémeas, era um apaixonado pela arquitectura islâmica. O seu edifício preferido era a Mesquita do Xá em Ispaão (ou Isfahan) no Irão. Um dos países onde trabalhou mais foi na Arábia Saudita, a serviço da família real (talvez tenha mesmo chegado a usar os serviços de Muhamad bin Laden, o pai de um certo adolescente chamado Osama, futuro estudante de engenharia). E em diversas ocasiões escreveu sobre o seu interesse pela arquitectura islâmica.

Na sua autobiografia, o arquitecto descrevia as Torres Gémeas como “uma Meca de tranquilidade na baixa de Manhattan”. Aposto o meu diploma em História da Arte em como o complexo do World Trade Center era todo ele influenciado pela arquitectura islâmica, a começar pela Grande Mesquita de Meca. Desde a escultura central, evocando a pedra sagrada da Caaba, aos delicados pilares de alumínio cujas nervuras se unem em arcos mouriscos, até ao pavimento do pátio interior desenhado radialmente como as filas dos peregrinos na hajj. (Escrevi sobre isso uma peça de teatro e ensaio chamado “O Arquitecto”, para quem estiver interessado).

E a maior pista de todas estava, naturalmente, nas duas torres gémeas — os maiores minaretes do mundo.

***

Um dos melhores cronistas do mundo é um israelita chamado Uri Avnery. Ele sabe bem o que é o anti-semitismo. Quando nasceu na Alemanha o seu nome era Helmut Ostermann, mas a sua família teve de fugir do nazismo em 1933, estabelecendo-se na Palestina.

Ao saber do resultado do referendo na Suiça que proibiu a construção de minaretes nas mesquitas, Uri Avnery escreveu o seguinte:

“Parece que o anti-semitismo se deslocou de um povo semita para o outro. Na Europa do pós-Holocausto é difícil ser anti-judeu, e por isso os anti-semitas se tornaram anti-muçulmanos. É como dizemos em hebraico: a mesma senhora num vestido diferente.”

Uri poderia ter acrescentado que até as manhas do velho anti-semitismo anti-judeu e do novo anti-semitismo anti-árabe se assemelham. Nos anos 30, os suiços tentaram afugentar os judeus proibindo alguns rituais de preparação de alimentos prescritos pela religião judaica.

Os novos anti-semitas podem até usar alguns dos argumentos que o Mohammad Atta usava antes de se tornar terrorista — que lutam contra a “descaracterização” das suas culturas, etc. Mas por detrás esconde-se a raiva a uma cultura em particular: Mohammed odiava os ocidentais, os novos anti-semitas odeiam árabes e muçulmanos. Nem o tentaram disfarçar proibindo outros edifícios, outras torres, outros templos de outras religiões.

Mas se quiserem ver a marca da arquitectura islâmica no seu país, basta olhar para as muitas igrejas góticas: foi apenas depois de verem as mesquitas de Jerusalém que os cristãos começaram a fazer edifícios altos, esguios, com os seus pilares nervurados, arcobotantes e torres pontiagudas. Os novos anti-semitas não conhecem sequer a sua própria cultura.

[do Público]

17 thoughts to “Os novos anti-semitas

  • João Cerqueira

    Dr. Rui Tavares

    Como já escrevi noutros blogues, tal como a quando da Guerra do Iraque alguns descobriram que os europeus eram anti-americanos, outros agora descobrem que os mesmos anti-americanos são também anti-semitas ou islamófobos.
    Esta tese, tal como a anterior, é falaciosa e redutora de um problema complexo.

    E esse problema é social e não religioso.
    Ou seja, tem a ver com o modo como a mulher é tratada nas comunidades islâmicas, com a facilidade com que os islâmicos saem à rua para exigir a morte a escritores e cartoonistas mas não o fazem para condenar a Guerra Santa (ou exigir igualdade de direitos entre os sexos), com a concomitante censura que o Islão já conseguiu impor na Europa_ algo que a Igreja já não é capaz de fazer _ levando ao cancelamento de espectáculos e exposições (e certamente à auto-censura de muitos criadores por medo das reacções violentas que já demonstraram serem capazes) e com a existência de clérigos que secretamente pregam o ódio ao Ocidente.
    Ora tudo isto é um grave problema que faz regredir a Europa nos avanços da Liberdade e dos Direitos Humanos (leia-se os direitos das mulheres) que levaram tantos séculos a ser conquistados _ e nos quais a Esquerda participou mais que a Direita.

    Por isso, na minha opinião, ao que a maioria dos suíços disse não_ e a maioria dos europeus provavelmente também diria _ foi à submissão da mulher ao homem, aos ataques à liberdade de expressão, e à ausência de manifestações massivas condenando a Guerra Santa.
    Os europeus são tolerantes com os cultos dos outros povos, pouco lhe interessa que Deus veneram_ mas já não aceitam regredir no tempo, nem que lhes imponham regras no seu próprio país.

    Tal como sucedeu com a Guerra do Iraque, e sabendo que haverá sempre uma minoria de racistas a aproveitar-se da situação, os europeus continuam a prezar muito os valores fundamentais de Liberdade, Democracia, respeito pelos Direitos Humanos e Igualdade entre o homem e a mulher. E não tem receio que os apelidem de anti-americanos ou islamófobos.
    Porque o politicamente correcto _ invenção americana _ não pode permitir o atropelo da dignidade humana.

  • João Vasco

    João Cerqueira:

    Creio que muito de bom se aproveita do seu discurso, mas não o fundamental: a defesa da indefensável proibição dos minaretes.

    Cá em Portugal, com uma comunidade islâmica tão bem integrada e pacífica, a islamofobia não tem qualquer fundamento. Mas é verdade que no Reino Unido, na França, na Holanda, etc.. as tensões sociais não têm por base apenas o “medo do que é diferente”: têm também a defesa de valores que nos custaram tantas lutas e tanto sangue (e são fundamentalmente vitórias da esquerda, ironicamente). Em particular, que as leis devem ser cegas à religião, ao invés de se adaptar às diferentes tradições religiosas, mesmo quando estas possam colocar em causa outros valores fundamentais.

    Mas a luta por estes valores é pessimamente direccionada se vamos contrabalançar as descriminações positivas injustas dos defensores acríticos do multiculturalismo com as descriminações negativas ainda mais injustas e perigosas das pessoas com tendências xenófobas. E na Suíça foi isto que aconteceu. Não estou a alegar que todos os que votaram dessa forma o fizeram por islamofobia irracional, mas defendo que sem esta não teria havido aquele resultado.

    Devemos, pelo contrário, lutar contra estas descriminações negativas absurdas, e quando lutarmos contra descriminações positivas sem sentido – contra leis que não são cegas à religião, que promovem os valores de uma comunidade acima dos valores fundamentais, que encorajam a guetização e dificultam a integração e o intercâmbio cultural – mostraremos que não o fazemos por receio de uma comunidade em particular, mas porque acima dos direitos das “culturas” estão os direitos das pessoas que as compõem.

    Lutemos, sim, pelos direitos das mulheres, pela liberdade de expressão, por todos os direitos humanos, e – ironicamente – estaremos contra alguma esquerda nessa batalha. Mas recusemos sempre qualquer descriminação religiosa, e qualquer aliança com aqueles que apenas se preocupam com estas causas como uma desculpa para lutar contra quem é diferente.

  • João Cerqueira

    João Vasco

    Estou totalmente de acordo consigo.
    Mas acrescento que compete sobretudo às comunidades islâmicas demonstrar essa vontade de aceitar os padrões sociais europeus (a emancipação da mulher).
    Quando isso suceder, e quando se puder desenhar cartoons ou escrever livros e peças de teatro sem receio de represálias, então nunca mais haverá referendos semelhantes.

    Cumprimentos
    João Cerqueira

  • João Vasco

    João Cerqueira:

    Vejo que concordamos em quase tudo, mas irei discordar do acrescento.

    Eu acredito que o ideal é que evitemos conscientemente de pensar politicamente em comunidades. Alguém ameaçou o autor de um cartoon? Tem de ser julgado pela ameaça, sem contemplações em relação ao facto da sua religião alegadamente o tornar mais susceptível. Tem de ser julgado como qualquer outro cidadão europeu. O reverso da medalha é não julgar toda a sua comunidade pelo seu acto. E, sendo consequente, não ceder às pressões dos seus “líderes” porque… não há líderes, do ponto de vista republicano. A república não reconhece Barões nem Viscondes, e não tem de reconhecer autoridade a Bispos nem Imãs. Estes são cidadãos que podem ter importância para quem partilha de certas crenças religiosas, mas essa importância não deve ser reconhecida pelo poder legislativo ou judicial. Os deputados representam os cidadãos, e os juízes aplicam as leis.

    Encorajando esta atitude de cegueira perante as convicções religiosas de cada um (no que diz respeito ao que deve ser a aplicação das leis), estamos mais protegidos quer contra os desvarios multiculturalistas menos sensatos, quer contra a xenofobia mais agressiva.

    A violência doméstica é outro exemplo. A excisão é outro exemplo. Existem uma série de exemplos. Esses crimes devem ser perseguidos e julgados sem contemplações, como todos os outros crimes (deveriam ser).
    Os crentes muçulmanos são cidadãos como os outros – é preciso repeti-lo – para o bem e para o mal.

  • João Vasco

    Nota: eu falei nos valores republicanos num contexto relativo à Europa, onde muitos países são monarquias constitucionais (em particular Reino Unido e Holanda onde as tensões sociais a este nível são particularmente elevadas).

    Nesses, façam-se as devidas ressalvas para o que é relativo às democracias liberais em geral, e não apenas próprio da República.

  • Francisco Costa

    Já cantava uma letra dos Da Weasel que “enquanto se perseguem tão nobres ideais, Esquecemo-nos de limpar os nossos quintais”.

    E a igreja do Troufa Real no Restelo? Não devia essa sim ser proibida? Ninguém se insurge contra mais este cancro que está a surgir na cidade de Lisboa? Não têm todos os cidadãos, católicos, muçulmanos, ou simplesmente ateus, o direito a uma cidade com edifícios que, independentemente do seu carácter programático, respeitem o ambiente urbano em que se inserem?

    São dúvidas que coloco. Li brilhantes crónicas de Rui Tavares no verão do ano passado sobre os edifícios devolutos da cidade de Lisboa depois do incêndio de um edifício, também ele devoluto, na avenida da liberdade. Ouvi-o com toda a atenção e interesse nas suas intervenções nas duas discussões públicas do projecto do Terreiro do Paço/Praça do Comércio. Gostava de o ouvir à cerca deste assunto aqui no nosso “quintal”.

    Sou contra a proibição da construção dos minaretes, quer sejam na suíça ou na baixa da banheira, mas sou ainda mais contra a construção desta tenebrosa igreja.

  • João Vasco

    «Ninguém se insurge contra mais este cancro que está a surgir na cidade de Lisboa? »

    Alguns insurgem-se, havia até um abaixo assinado a correr (peço desculpa pela publicidade: http://esquerda-republicana.blogspot.com/search?q=restelo )

  • João Cerqueira

    João Vasco

    Concordo consigo é tão perigosa a xenofobia quanto o multiculturalismo irracional.
    A lei deveria estar acima do poder da rua, mas para tal é necessário que todos a respeitem. Infelizmente isso não sucede.
    Tal como no País Basco se instalou um clima de medo por receio das retaliações dos extremistas, na Europa, depois do que sucedeu a Rushdie e à Dinamarca por causa das caricaturas, começa a acontecer algo semelhante.
    Para mim isto é um dos rostos do Fascismo e deveria a Esquerda a que o Dr. Rui Tavares pertence usar o mesmo vigor para o denunciar como o faz para denunciar a xenofobia.
    E palavra que então me ocorreria seria Coerência.

  • on

    Foram propostas muitas provas da existência de Deus. Blaise Pascal propôs uma das mais originais, de natureza probabilistica: Que perdemos se acreditarmos em Deus, e Deus não existir? Nada! Que perdemos se não acreditarmos e ele existir? Tudo! Na dúvida, é mais seguro acreditar em Deus.
    Rui Tavares repetiu o argumento de Pascal a propósito da questão das mudanças climáticas. Reconhece que há dúvidas sobre a sua existência, ou sobre o facto de serem provocadas pela industrialização. Que perdemos se os críticos tiverem razão? Nada! Se eles estiverem errados? Tudo! Será mesmo assim? Nem pouco mais ou menos. Rui Tavares comete o erro de confundir as mudanças provocadas pelo clima com o problema global do ambiente. Se quase todos os nosso recursos forem usados para resolver um pseudo problema, como vamos resolver todos os outros problemas do ambiente: chuvas ácidas, poluição das águas, acumulação de lixo e metais pesados nos ocenos, destruição das florestas equatoriais. Precisamos simultaneamente de mais recursos e de restringir o crescimento. Escolher a frente de combate errada é um erro que não nos podemos dar ao luxo de cometer.
    Rui Tavares dia também que os cientistas acreditam na realidade do aquecimento global e quem se opõe são os leigos. Está mal informado. Há muita gente a tentar-nos convencer disso. Há mecanismos que contribuem para que muitos cientistas se calem. Há muitas verbas para investigar o aquecimento global. Quem falar publicamente contra fica excluido dessas verbas. Isso vai afectar a carreira do whistleblower e dos seus colaboradores. Os cientistas não são nem mais nem menos corajosos do que as outras pessoas. Não é por acaso que a pessoa que mais tem falado sobre o assunto em Portugal, o Professor Delgado Domingues, é reformado.

  • João Vasco

    «Blaise Pascal propôs uma das mais originais, de natureza probabilistica: Que perdemos se acreditarmos em Deus, e Deus não existir? Nada! Que perdemos se não acreditarmos e ele existir? Tudo! Na dúvida, é mais seguro acreditar em Deus.»

    Longe de ser uma prova da existência de Deus, este raciocínio pretende apenas ser uma boa razão para acreditar. Não pretende mostrar que a existência é plausível, mas que devemos acreditar mesmo que não seja.

    As falhas nesse raciocínio são várias. A mais evidente (mas não a única) é que assume que Deus, encarando alguém que acreditasse com base nesse raciocínio apenas, deixasse de o condenar, mas condená-lo-ia de outra forma. Poucos crentes se identificariam com um Deus tão bizarro…

    «Se quase todos os nosso recursos forem usados para resolver um pseudo problema, como vamos resolver todos os outros problemas do ambiente»

    A economia clássica diz-nos que as externalidades negativas devem ser taxadas para obter a alocaçao de recursos mais eficiente. Assim, cobrar pelas emissões o valor esperado do seu prejuízo (ponderadas ao grau de confiança que a comunidade científica tem nos mesmos) não é um custo. Pelo contrário, cobrar qualquer valor diferente (incluindo zero) corresponde com toda a probabilidade a um custo.

    «Rui Tavares dia também que os cientistas acreditam na realidade do aquecimento global e quem se opõe são os leigos. Está mal informado.»

    Não, não está.

    É verdade que existem cientistas sérios que defendem mecanismos que explicam o aquecimento global sem que o mesmo seja causado pelo homem. Mas os media distorcem completamente a dimensão da “polémica”. Enquanto que menos de 5% da literatura científica defende estes mecanismos alternativos, a proporção das peças jornalísticas com referência ao tema é muito superior, criando uma enorme divergência entre a opinião dos leigos (existe uma polémica “a sério”) e a opinião dos especialistas (existe muito pouca face à teoria do aquecimento antropogénico).

    Por fim, esse argumento relativo ao financiamento poderia ser utilizado para desconfiar de todos os resultados da ciência. E alguns pós-modernistas mais extremistas (Boaventura Sousa Santos?) fazem isso mesmo. Mas geralmente aquilo que vejo é incoerência: acredita-se nos cientistas em geral, mas acredita-se que as distorções no financiamento tornam pouco fiáveis os climatologistas em particular.

    E se existem “partes interessadas” em promover a teoria dominante, também existem “partes interessadas” (e dispostas a financiar) a teoria oposta. Por alguma razão o financiamento das primeiras foi mais eficaz entre os cientistas que o financiamento das segundas: provavelmente a realidade dá uma ajudinha aos
    cientistas que defendem as teorias mais próximas daquilo que se está a passar.
    Mas entre o espaço mediático, as partes interessadas em desacreditar a teoria dominante já têm tido bem mais sucesso…

  • on

    “Não, Não está”

    caro João Vasco.
    Eu apresento argumentos para dizer que não está.
    Neste caso particular existem pressões enormes sobre os cientistas para que se calem. Para variar os argumentos de Sousa Santos fazem algum sentido.
    “Mas entre o espaço mediático, as partes interessadas em desacreditar a teoria dominante já têm tido bem mais sucesso…”
    Nem por isso, os mails descobertos na universidade de Esat Anglia, que provam que os cientista que lá trabalham violaram todos os princípios da ética cientifica, foram quase totalmente silenciados.
    Sabe do que está a falar?
    Por acaso é um cientista?
    Eu sou.

  • Outro Rui

    4.Eu também sou cientista, portanto, há quem considere que tudo o que eu digo é verdade.
    2.A prova do Pascal não me impressiona muito. Aliás, o povo contradisse o Pascal muito bem: fia-te na virgem e não corras. A esse respeito prefiro muito mas o Anselmo de Cantuária – outro cientista!
    1. Os minaretes sao giros, os sexistas sao maus.
    3. O supramencionado santo diz que deus é tudo o que é melhor ser do que não ser. Será que deus é a preocução com o aquecimento global?

  • João Vasco

    «Neste caso particular existem pressões enormes sobre os cientistas para que se calem. »

    Não sei se leu, mas eu lembro que da mesma forma que existem incentivos financeiros para dizer A, também existem incentivos financeiros para dizer o oposto. Nem há razão para assumir que são menos…

    «Nem por isso, os mails descobertos na universidade de Esat Anglia, que provam que os cientista que lá trabalham violaram todos os princípios da ética cientifica, foram quase totalmente silenciados. »

    Isso é falso.
    Ver mais aqui:

    http://esquerda-republicana.blogspot.com/2009/12/aquecimento-global-aqueles-mails.html

    «Por acaso é um cientista?»
    Sim, mas a minha área é a física de plasmas e não a climatologia.

  • on

    São falso?
    Então porque é que o Direictor suspendeu funções?
    Porque é que ele admitiu que alguns e-mails eram verdadeiros?
    Porque é que não se pronunciou sobre os outros (os mais graves)?
    O aquecimento global é uma nova religião.
    Até converteu alguns ateus:)

  • ze

    odeio cientistas

  • Julio Pereira

    O Zé tem que usar “Duraglit” que até cola cientistas ao tecto…:)
    Em relação ao assunto em questão, acho que não devemos deixar que se aproveitem da nossa liberdade para a usar contra nós, a liberdade tem um preço e para que possamos continuar livres muitas vezes temos que ir para a guerra, contra-senso… talvês.
    Os minaretes nas mesquitas são simbolos fálicos, representam poder e fertilidade, a superioridade do homem em relação á mulher e da civilização islâmica em relação a todas as outras, será que estamos dispostos a deixar que mijem no nosso nosso quintal? Isso é falta de respeito, coisa que os extremistas têm em abundância.

  • dvd replication chicago

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