A minha crónica de ontem sobre a ministra que nunca conseguiu cumprir com as regras do défice mas acha que se Portugal for sancionado a culpa não é dela;

“A nossa Dalila é Maria Luís Albuquerque, ex-ministra das finanças. Dalila, paga a peso de prata pelos filisteus (cento e dez moedas de prata: não foi ouro porque ainda não havia Arrow), aproximou-se de Sansão para tentar saber qual era o segredo da sua força. Por três vezes falhou; à quarta descobriu que bastaria cortar a cabeleira do guerreiro para o enfraquecer. Assim foi feito; os filisteus apanharam Sansão, furaram-lhe os olhos e meteram-no na prisão.

As famosas possíveis sanções a Portugal dizem respeito a três anos, de 2013 a 2015. Nesses três anos Maria Luís Albuquerque foi ministra das finanças. Por três vezes falhou as metas do défice. Ao quarto ano faz campanha contra o atual ministro das finanças, dando a entender que as possíveis sanções a Portugal seriam relativas aos hipotéticos efeitos das medidas do novo governo a partir de 2016.”

Leia a crónica completa em Sanção e Dalila. 

 

One thought to “Sanção e Dalila”

  • Carlos

    Gostaria de ter os comentários do autor a este post:
    http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/operacao-de-propaganda-8590157
    que refere que:
    – o défice de 2015 (de 3.2%) implica que Portugal continua no processo de défices excessivos
    – ao continuar neste processo é sujeito a um maior controlo para garantir o cumprimento dos objetivos
    – se a UE considerar que os objetivos não vao ser cumpridos pode impor medidas de retificação
    – se estas medidas não forem implementadas, então sim, serão aplicadas sanções.

    Ou seja, no passado foram impostas medidas que foram negociadas e cumpridas, mas mesmo assim os objetivos não foram cumpridos.
    Logo este ano continuamos sujeitos a controlo adicional, mas só serão aplicadas sanções se as medidas impostas não forem implementadas.

    Assim, parece que afinal temos um “Dalilo”

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