A minha crónica de hoje foi escrita em cima do momento sobre o tema mais importante do nosso tempo: onde está escondido o nosso dinheiro? Como a soberania de uns países serve para roubar o dinheiro dos impostos dos outros?

A revelação dos Papéis do Panamá não deixará nada como antes. São mais de duzentas mil companhias fictícias criadas no Panamá por gente rica e poderosa de todo o mundo, com o propósito mais do que provável de fugirem aos impostos, esconderem dinheiro sujo e ocultarem património. Putin e Poroshenko estão lá. O primeiro-ministro da Islândia também. Famílias e políticos no poder na China, no Paquistão, no Ghana e na Argentina. Nomes da Lava Jato, no Brasil e até em Portugal. Como responder a isto?

“Uma resposta possível será impor regras que impeçam empresas sediadas em certas jurisdições como o Panamá de fazer negócio noutras jurisdições como a União Europeia. Soberania contra soberania. Outra possibilidade é a de criar registos de “últimos beneficiários”, para que se saiba sempre quem está por detrás de qualquer companhia legalmente constituído, dentro ou fora de fronteiras.”

Mas estas soluções devem apenas ser o começo. O resto está aqui abaixo e fica também certamente para futuras crónicas.

Leia a crónica completa em Os papéis do Panamá.

 

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