Douglas Fairbanks Jr. e Ronald Colman em O Prisioneiro de Zenda, 1937.

Novas da Brexitânia – a minha crónica no Público, escrita no dia 14.07, e infelizmente logo ultrapassada pelos acontecimentos subsequentes.

“O terceiro passo é o mais revelador. Depois de passarem toda uma campanha a dizerem, com certa razão, que não desejam ser governado por burocratas não-eleitos, os britânicos passaram a ser governados por uma primeira-ministra que até na única eleição em que deveria participar (no seu partido) venceu por falta de comparência da adversária. A nova chefe de governo, Theresa May, é o que passa por “moderada” na política brexitânica: no seu currículo apenas constam os painéis publicitários montados em carrinhas dizendo aos imigrantes “vá para casa!” e a vontade sempre reafirmada de sair da Convenção Europeia de Direitos Humanos.

E isso sem chegarmos ao novo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Brexitânia, conhecido por ter insultado Barack Obama e Hillary Clinton e que já foi vaiado na sua primeira aparição oficial — na embaixada francesa, ao comemorar o Dia da Bastilha.”

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